quarta-feira, 15 de julho de 2009

Shout to the Lord

A melodia vocês já conhecem.
E a letra, em português, diz bem o que este vídeo está pregando...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A parábola da denominação rejeitada

Em: 30 de junho de 2009
Por: Isaltino Gomes Coelho Filho

Um dia, Deus, o Todo Poderoso, o Pai de Jesus, decidiu dar um basta. Era hora do juízo. Jesus fizera uma afirmação enfática (“E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim” – Mt 24.15) e ele iria cumpri-la. Antes do juízo, haveria um grande avivamento, com seu povo proclamando ao mundo a salvação em Jesus. A obra missionária teria um avanço como nunca, em toda a história. Ele não tinha preferência por nenhuma denominação, pois aceitava a todas, mas achou que uma, bem estruturada, com séculos de existência, e com igrejas em todos os países do mundo, poderia ser a ponta de lança do movimento. No passado, ela tivera grandes evangelistas e missionários.

Ele enviou seus anjos a diversos segmentos desta denominação. Eles ficaram alvoroçados. Pregar o evangelho era algo que eles mesmos quiseram fazer e Deus não deixara, confiando a tarefa à igreja (1Pe 1.12). Eles deveriam ir a vários líderes desta denominação e lhes dizer o que Deus iria fazer e o que esperava deles. Que alarido! Por fim, as coisas iriam se ajeitar. Chegara a hora!

Um grupo de anjos foi enviado a uma reunião de professores de seminários. Como pessoas que preparam pastores e pregadores, eles deveriam incutir no coração de seus alunos um profundo amor pela evangelização, paixão pelas almas perdidas, enfatizar a preparação de mensagens evangelísticas, e firmar a igreja na Palavra para ela dar um testemunho sério. Os seminários eram postos chaves.

Foi um choque. Os teólogos discutiam o alinhamento com uma ideologia política. Depois, finanças. Depois, técnicas de ensino. Depois, comentários sobre como seus seminários eram bons e como eles tinham dúvidas sobre os outros, sem o peso intelectual e acadêmico que eles tinham. Os anjos os procuraram, assim mesmo, e lhes expuseram o plano de Deus. Os líderes ficaram atônitos, sem saber o que dizer. Por fim, um deles explicou aos anjos que eles estavam defasados. Não haveria um juízo final. A graça salvara todos os homens. A obra de Jesus tinha um alcance que o céu não imaginava. Não havia uma coisa como “salvação”. A igreja não tinha que se preocupar com isto, mas em ser amiga, mais humana, mais próxima dos homens. Um dos anjos perguntou como as pessoas sem Cristo seriam salvas, se não pela cruz de Jesus. Um teólogo respondeu que era difícil sustentar o exclusivismo, a idéia de que só Jesus salva. Isto era coisa de Cipriano. Numa época de luzes, de bondade disseminada, de educação mais refinada, como sustentar que Deus iria “assar pessoas por toda a eternidade” só por não serem da igreja?

Os anjos já tinham ficado desconfiados ouvindo as palestras. Viram sistemas educacionais humanos serem apresentados como padrão para os seminários. Era pedagogia da libertação, pedagogia humanista, pedagogia iluminista e muitos pensadores perdidos mostrados como modelos. Um anjo até perguntara a outro: “Ué, por que não seguem a pedagogia de Paulo? É tão simples: ‘e o que de mim ouviste de muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros’ – 2Tm 2.2)”. Mas como não foram treinados com a habilidade verbal dos teólogos, ficaram sem ter o que dizer.

Um anjo tentou argumentar, dizendo que não era isto que a Bíblia dizia. Os teólogos riram e um disse que a Bíblia expressava uma visão culturalmente limitada de escritores rudes, e que critérios hermenêuticos e pesquisas de crítica textual hoje mostravam o que eles deveriam ter dito. Aflito, um anjo jogou a última cartada. “Mas não foi isto que Deus previu!”. Os teólogos voltaram a rir. Um deles orientou o anjo a procurar as obras de Pinnock. Deus não era onisciente, estava aprendendo com os homens, e não existe algo como o futuro. Logo, o que Deus previra não aconteceria, pois o futuro está aberto. E perguntou ao anjo: “Você não conhece o teísmo aberto?”. O anjo perguntou que teologia ele sustentava, e o teólogo respondeu que era um “teólogo pós-cristão”. Anjos não costumam desmaiar, mas este quase o fez.

Os anjos desistiram de argumentar e se foram. Quando saíam, um dos mestres disse a outro: “Anjos coisa nenhuma! Esses aí se esqueceram de tomar o remédio hoje!”

Outro grupo de anjos foi a uma reunião de pastores. Era um ótimo lugar. Os pastores discutiram o novo regimento, depois liturgia e depois ordenação feminina. Nada sobre o avanço do reino. Os anjos esperaram pacientemente, e procuraram os líderes e expuseram o recado de Deus. Os pastores disseram que isto não estava em pauta. O “chefão”, por exemplo, disse que estava preocupado com uma mega-igreja e não se aliaria a colegas que tinham uma visão diferente, muito pequena. Eles até o haviam criticado. Outro disse que quando Deus o chamara pusera um sonho no seu coração: ele seria um dos “grandões”, escreveria seu nome na história da denominação. Como levaria sua igreja a sustentar um monte de pastores e missionários sem expressão em lugares insignificantes, que não davam retorno de grandes multidões? Como ter uma igreja grande assim? Um terceiro disse que chamar as pessoas de pecadoras e dizer que elas precisam se arrepender e crer era pouco produtivo. Ele fizera pesquisa no seu bairro, descobrira o que as pessoas queriam e lhes oferecia um ambiente amigo. Criara um ambiente de descontração, de liberação de energias, de camaradagem, e evangelizar era algo polêmico. O quarto disse que a prioridade era o novo sistema de som e o novo uniforme para a equipe de coreografia, além de construir uma quadra de esportes para chamar a rapaziada do bairro. Missões lá no fim do mundo? Não fazia sentido! Sua igreja nada ganharia com isto.

Boquiabertos (anjo tem boca) os anjos se retiraram. Ainda ouviram um pastor dizer: “Cada uma que aparece!”.

O grupo que foi a uma assembléia convencional se assustou com as discussões e notou que os pastores não procediam como exigiam que suas ovelhas procedessem nas assembléias das igrejas. Alguns eram grosseiros e violentos. Mas procuraram os pastores responsáveis e expuseram sua missão. Foram orientados a se inscreverem como mensageiros para terem direito a voz, pois não eram autoridades políticas a quem se franqueia a palavra. E então encaminhassem seu assunto à “Comissão de Assuntos Eventuais”. Outro pastor disse que tal nome estava errado. Deveria ser “Assuntos Especiais”. Os dois travaram longa discussão. Os anjos ficaram meio desnorteados, mas insistiram em que tinham uma mensagem de Deus e não podiam perder tempo com burocracia. Então lhes deram cinco minutos, após o programa de missões, já que o assunto deles era missões. Mas, findo o programa missionário, as pessoas se retiraram, conversando em voz alta, os adolescentes que entraram com bandeiras e trajes típicos fizeram muito barulho nos bastidores, os crentes que ficaram estavam se confraternizando e outros já estavam muito cansados. A mesa conversava entre si sobre a ordem do dia da próxima sessão, e a palavra dos anjos passou em branco.

Os anjos destinados a falarem com os músicos não tiveram melhor proveito. Depois que expuseram sua missão, ouviram como resposta que músicas sobre conversão, arrependimento e cruz não atraíam os não crentes. A linguagem tinha que ser amiga, descontraída. E que compor músicas falando sobre evangelizar, contribuir, fazer missões, não dava certo. A linguagem era adorar, contemplar, ser adorador (ser servo não dava ibope), mergulhar nos rios, subir acima dos querubins, entronizar. E ritmo que levasse a pensar e refletir sobre situação espiritual era sinal de fracasso. O negócio era um ritmo agitado para as pessoas se soltarem. Foi então que um dos anjos entendeu porque o fundo musical de um momento de oração silenciosa fora a bateria violentamente espancada. O anjo se admirara da capacidade dos humanos em se concentrarem e refletirem, e cultivarem momento de oração silenciosa com aquele barulho todo. Mas agora via que era outra coisa. Outro anjo compreendeu porque não falavam de Jesus, de cruz, de perdão. Eles queriam entretenimento e levar as pessoas a terem bons momentos.

Outros anjos foram enviados a pessoas. Um empresário disse que não sustentaria missionários. Como gastar seu dinheiro assim? Ele fora abençoado materialmente porque participara de um congresso onde aprendera a saquear as riquezas dos ímpios. Ganhara muito, é verdade, mas se comprometera com o ministério de um pastor da televisão que orara por ele e levara seu nome para uma fogueira santa em Israel. Já assumira compromisso. Outro disse que não gostava de árabes nem de africanos. Por que contribuir para evangelizá-los? Um terceiro não quis receber os anjos e disse à secretária: “Dízimo é coisa da Lei e é uma exploração dos pastores insistirem nisso, e agora vêm esses camaradas dizendo que são anjos e que devo investir em missões! Meu dinheirinho é sagrado! É meu! Cada pirado!”.

Desolados, os anjos voltaram para dar relatório a Deus. Mas este, que sonda as mentes e os corações, já sabia de tudo, mesmo com Pinnock e outros dizendo que não. Agradeceu aos anjos pelo esforço, e disse: “Tudo bem. Isto apenas prova que o tempo deles passou. Eles perderam o rumo”. Mestre em escolher coisas pequenas e sem valor, Deus decidiu usar um pequeno grupo, piedoso, que não recebia muita atenção dos luminares denominacionais e eclesiásticos, e que os intelectuais evangélicos ironizavam. Ele disse: “Usarei este povo”.

Aquela denominação perdeu sua grande oportunidade. O avivamento floresce em outros segmentos, ela olha para si mesmo, seus pastores continuam pensando em megas-igrejas e hiper-ministérios, não apóiam os outros nem investem na evangelização mundial. Deus vai usando outras pessoas. Quando o fim vier, ele acertará as contas.

Fonte: Site - Isaltino Gomes

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Michael Jackson, Peter Pan e o Evangelista

Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”. (Provérbios 22.6)



Não queira ser um menino: Queira ser um homem!

“Don´t wanna be a boy: you wanna be a man” (traduzido no subtítulo deste artigo) é um verso de “Beat it!” (“fuja”, “bata em retirada” ou “saia batido”, mais ao pé da letra) uma das mais explosivas canções de Michael Jackson, morto neste 25 de junho de 2009. À primeira leitura, pode soar como um incentivo à coragem de alguém que se vê perseguido, como sugere o restante da letra da canção.

A melodia vibrante, o solo elétrico da guitarra de Eddie Van Halen – na época considerado o melhor guitarrista do mundo - sugerem algo como um iminente enfrentamento, mas Jackson na verdade incentiva o perseguido a... Fugir! Exatamente. Ante a inevitabilidade do conflito, fuja, saia batido, “Beat it”! Trata-se de um trocadilho mágico utilizado pelo compositor, pois tomada ao pé da letra, a frase significa justamente o contrário (bata!).

Jackson era assim mesmo: anunciava uma coisa e fazia o contrário. Sempre. E sempre nos surpreendia, pois esperávamos que daquela vez ele cumprisse o prometido. No palco, o movimento era de quem andava para frente, mas o corpo ia para trás. A silhueta era a de um adolescente, a voz era a de um menino, mas quem cantava e dançava ali era um cinqüentão.

No entanto, constatando a trajetória de Michael Jackson (1958-2009), vemos uma pessoa que teve sua infância literalmente abortada aos cinco anos de idade, para liderar o sustento de sua família. Quase posso ouvir seu obcecado e violento pai lhe gritando aos ouvidos: “Aja como homem, não como um menino”! Quase posso ver o pequeno Michael e seus irmãos humilhados pelo pai, nos incansáveis ensaios dos Jackson Five, regados a imprecações e surras. Michael não teve a chance de fazer coisas de criança enquanto era criança. Seu pai não permitia. O show business não permitia. O mercado não permitia. Passou o restante da sua vida tentando resgatar a infância que lhe fora roubada. Toda sua fortuna, todos os seus recordes, todos os prêmios, toda a sua energia, tudo nele enfim era canalizado para resgatar algo que nunca seria resgatado, afinal: a infância que lhe fora seqüestrada em nome da fortuna de todos aqueles que dela se beneficiaram até a exaustão. Sem Michael, a família Jackson não existiria por mais que algumas semanas no cenário do show business. Ele era a coluna que sustentava o templo da opulência e fortuna que seu pai tanto cobiçou. Ele era o deus que resgatara a opulência dos orçamentos do show business, a salvação das bonificações dos executivos da sua gravadora.

Você é Peter Pan
Ao olhar-se no espelho, Jackson não enxergava um menino, mas todo o peso de um arrimo de família. Seu irmão mais velho, Jermaine, também cantor e instrumentista à época do Jackson Five, tornou-se por anos o executivo mais importante da sua gravadora. Papel de gente grande, papel de adulto. À época do Jackson Five ele já era homem formado. Chegava a destoar em estatura perto dos demais irmãos mais novos. Sua missão principal na gravadora era tornar o próximo álbum do irmão caçula um sucesso mais estrondoso do que o anterior. Nasceu afro-americano e envelheceu como tal. Michael simplesmente foi se amoldando a um padrão de beleza que desenvolvera como delirante projeto de vida: tornar-se algo totalmente diferente do que um dia fora chamado família, raízes ou coisa que o valha: mais branco, traços mais suaves, mais feminino, mais magro, cabelos mais lisos, mais longos, nariz mais fino, até quase desaparecer. Um claro recado ao seu criador.

Os anos passavam, a idade vinha, mas ele fora convencido desde muito, muito pequeno, que a sua figura infantil era o sustentáculo do seu sucesso. Mas paradoxalmente, ele não podia ser criança: apenas cantar como criança pelo resto de sua espiritualmente miserável, mas opulenta existência. Michael não podia crescer, mas teve que amadurecer numa velocidade estonteante. Michael não podia ser criança, brincar, sonhar, inventar. Não havia tempo a perder. Tal e qual Peter Pan, não podia envelhecer e passou mesmo a acreditar que não desejava envelhecer. Uma das últimas fotos de seu pai, num tablóide sensacionalista, mostrava um senhor acompanhado por uma esfuziante jovem, num figurino com sobrancelhas fatalmente desenhadas em forma de arco, pele esticada por intervenções cirúrgicas, cabelos longos, bigode fino e cavanhaque que mais lembravam, ironicamente, o Capitão Gancho. Onde estaria o crocodilo que engolira o relógio do Capitão Gancho, com mão e tudo? Não sei bem porque, mas não consigo dissociar esse crocodilo da figura de Leviatã.

Educa o menino...
Michael cumpriu com louvor o plano traçado por seu pai. Enriqueceu a todos em sua família. Enriqueceu seus empresários e os executivos de sua gravadora. Cumpriu à risca o estabelecido em Provérbios 22.6, sem jamais se desviar. Cumpriu tudo que lhe fora ensinado. Só não lhe ensinaram o resto da história: como resgatar a infância que não teve, a adolescência que não teve, as paixões juvenis que não teve (sua única paixão, alegadamente platônica, foi a cantora Diana Ross, com idade para ser sua mãe, e que lhe inspirou mais tarde a canção “Dirty Diana”, ou “Diana Suja” – rejeição?), os joelhos ralados das brincadeiras na rua, uma noção mais verdadeira de família. As conseqüências desse treinamento nunca foram consideradas por seus mentores. As falhas no caráter desse mega-artista agigantaram-se em função de etapas não vividas, experiências usurpadas. Seu assessor, Michael Levine, declarou em nota oficial: “...tenho que confessar que não estou surpreso com as notícias trágicas de hoje. Michael estava em uma jornada de autodestruição há anos. Seu talento era inquestionável, assim como seu desconforto com as regras do mundo. Um ser humano não pode simplesmente resistir a este nível de estresse prolongado". Como se vê, um discípulo dedicado, até as últimas conseqüências. Quando não se conhece as alternativas, é como se elas não existissem. Dos cinco aos cinqüenta anos, exaurido por seus criadores, dependente de injeções de Demerol, lá se vai um dos mais lucrativos negócios do show business. Lá se vai a criança que não podia crescer, pelo bem de todos que o cercavam. Lá se vai Peter Pan. Fica o crocodilo.

Certa vez, quando esteve no Brasil em 1993, noticiou-se que Michael tornara-se uma Testemunha de Jeová. Há quanto tempo ele vinha buscando por Jesus Cristo em seu coração? Terá ele se decidido por seguir a Jesus Cristo após receber a visita de uma dupla de evangelistas que vão de porta em porta e que bateram à sua porta numa certa manhã de sábado, como aconteceu comigo há cerca de quatorze anos? Quantos mais terão batido à sua porta para oferecer algum conforto espiritual legítimo, desinteressado – e não para tirar proveito de sua condição espiritualmente frágil?

Do fundo da minha alma, desejo que DEUS tenha piedade de sua alma atormentada, e que ele possa enfim desfrutar de uma vida plena e verdadeira, pois é o que também desejo para o meu futuro.

E que DEUS também tenha piedade de todos nós. Amém.


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Robson Lelles é Executivo em Estratégias de Negócios, pós-graduado em Marketing, graduado em Administração e Informática, membro da PIB em Inhaúma, RJ. Contatos: (21) 8858-5492 e robson.lelles@gmail.com.

Post original em Projeto Amor

Estatuto da Igreja Católica divide opiniões

Da Agência Câmara

Estatuto da Igreja Católica divide opiniões em audiência pública

O debate sobre o estatuto jurídico da Igreja Católica no Brasil, na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, nesta terça-feira, mostrou que há profundas divergências em relação ao texto do acordo entre o Brasil e a Santa Sé, assinado pelo presidente Lula em novembro de 2008 no Vaticano.
Um dos pontos questionados foi a constitucionalidade do texto. Vários parlamentares e a professora de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo (USP), Roseli Fischmann, convidada do debate, lembraram que o Brasil é um Estado laico e reclamaram de um certo privilégio à Igreja Católica.
Na avaliação da pesquisadora, o texto inibe a atuação do Parlamento, muda a relação jurídica do Estado brasileiro com as religiões e fere o artigo 19 da Constituição.
"O acordo do Brasil com a Santa Sé é um tipo de aliança juridico-religiosa e o artigo 19 diz que é proibido à União, aos estados, aos municípios e ao Distrito Federal firmar aliança com as religiões ou seus representantes", destacou Roseli Fischmann.

Temas do acordo
O texto, que precisa da aprovação do Congresso para entrar em vigor, garante imunidade tributária às entidades eclesiásticas, reforça a não existência de vínculo empregatício entre religiosos e as instituições católicas e trata do funcionamento de seminários e instituições católicas de ensino, além de questões ligadas à educação religiosa e ao casamento.
Em relação às prerrogativas concedidas à religião católica o texto procura ressaltar que elas devem se coadunar com a Constituição e as leis vigentes, além de se estender às outras confissões religiosas, de forma isonômica.

Perspectiva laica
Já o ministro-chefe da Divisão de Europa I do Ministério das Relações Exteriores, Cláudio Raja Gabaglia Lins, garantiu que o acordo está em plena conformidade com a Constituição e apenas sintetiza o que já existe na legislação brasileira. Segundo Lins, o tratado, que foi intensamente discutido e negociado entre as partes, é com a Santa Sé e não com a religião católica.
"É um acordo com um Estado dotado de personalidade jurídica internacional, com um Estado soberano, para tratar de aspectos da atuação da Igreja Católica em diferentes áreas. Todos os órgãos envolvidos se ativeram cuidadosamente à Constituição e à legislação brasileira, dentro de uma perspectiva laica, com absoluto respeito às religiões, sem nenhum ânimo de causar nenhum privilégio", ressaltou.

Votação nesta quarta
O relator da matéria na comissão, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), já apresentou parecer favorável à aprovação do acordo e acredita que outras religiões também vão se beneficiar com o texto. O relatório pode ser votado pela comissão nesta quarta-feira (8).
"Esse acordo está dando garantias às outras confissões religiosas e, por isso, representa um reforço para a liberdade religiosa no Brasil. Não vejo nenhuma inconstitucionalidade, assim como o próprio governo também não viu por meio dos estudos que fez em diversas áreas", disse o parlamentar.
O acordo entre Brasil e Vaticano, encaminhado pelo Executivo na forma da mensagem 134/09, tramita em regime de urgência e ainda será analisado nas comissões de Educação e Cultura; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Continua:
Deputados divergem sobre ensino religioso previsto no acordo
Parlamentares criticam problemas específicos do texto

Íntegra da proposta:
- MSC-134/2009

Da Redação/SR

(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')

Agência Câmara
Tel. (61) 3216.1851/3216.1852
Fax. (61) 3216.1856
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Fonte: Agência Câmara

segunda-feira, 6 de julho de 2009

TransTocantins - Nasce uma igreja

Nasce uma igreja

Voluntários ajudam na plantação de nova igreja batista no Tocantins


Segunda-feira, 6 de julho de 2009

Após o período de treinamento, os voluntários da Trans Tocantins já foram para seus campos de atuação, onde levarão a mensagem de Cristo aos corações sedentos do Evangelho. Pr. Valdir Soares, que coordena o projeto no Estado, acompanha a equipe que está na cidade de Caseara. Neste município será plantada uma igreja batista.

Segundo o coordenador, os voluntários já realizaram o recenseamento de algumas casas, convidando os moradores para o Culto Inaugural da nova Igreja Batista, no domingo (05/06). Várias pessoas aceitaram o convite e, após o momento de apelo, 14 vidas decidiram seguir a Cristo, sendo 10 crianças e 4 adultos.

Dentre os convertidos, estava uma jovem, que há quatro anos não saia de seu quarto, padecendo de uma profunda depressão. "Hoje à tarde, o seminarista Mateus Chaveiro levou a mensagem libertadora ao seu coração, resultando em sua conversão a Jesus Cristo. No culto de abertura do novo trabalho aqui em Caseara, ela esteve presente e confirmou a sua decisão", explicou pr. Valdir.

Interceda a Deus pela nova igreja de Caseara. Que este novo trabalho seja um farol para iluminar a comunidade ao redor, crescendo de maneira sólida e multiplicadora.

Fonte: Missões Nacionais

Informações da TransTocantins

Informações enviadas pelo pastor Josué Moura Santana

DADOS DA TRANS EM CASEARA

Até ontem (domingo - 5/7):
Casas recenseadas: 115
Estudos Bíblicos marcados: 80
Estudos já realizados: 27
Folhetos distribuidos: 552
Crianças evangelizadas: 26
Adultos evangelizados pessoalmente: 105
Aconselhamento: 7
Crianças que aceitaram Cristo: 10
Adultos que aceitaram Cristo: 36
Reconciliação: 1
Crentes batistas encontrados: 2


Informações do pastor Josué:

"Estou em Caseara desde sábado na Trans Tocantins.
Graças a Deus está tudo indo muito bem.
Temos cerca de 30 voluntários de vários estados fazendo um ótimo trabalho.
Já contamos com várias decisões ao lado de Cristo e reconciliações.
Algumas pessoas ja evangélicas que não se vincularam a outras igrejas daqui estão nos procurando interessadas de congregar conosco.
Começamos com a reforma provisória da casa que adquirimos para templo.
A construção fica bem localizada e temos sentido a simpatia da comunidade com nossa presença.
O coordenador Geral do Projeto é o Pr. Edilciney - da Igreja Batista Ebenézer (Palmas)".

Fotos da TransTocantins

Confira aqui fotos da TransTocantins
As primeiras fotos são de Caseara, e foram enviadas pelo pastor Josué Moura Santana, secretário executivo da Convenção Batista do Tocantins.

Transtocantins

Olha "isso"...




Desculpem os irmãos neopentecostais, não consigo enxergar unção alguma ou espírito que seja Santo neste vídeo. Nosso Deus não é Deus de confusão!