sábado, 25 de dezembro de 2010

Árvore que canta - PIB de Vitória


Fonte: Jornal Hoje

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Relato de uma sobrevivente...




Roselaine Perez



Eu tive que digerir depressa demais o amontoado de quesitos que a Visão Celular possuía, parecia que tinha mudado de planeta e precisava aprender o novo dialeto local, e urgente, para conseguir me adaptar.
Ganhar / consolidar / discipular / enviar, almas / células/ famílias, Peniel, Iaweh Shamá, honra, conquista, ser modelo, unção apostólica, atos proféticos, mãe de multidões, pai de multidões, conquista da nação, mover celular, riquezas, nobreza, encontro, reencontro, encontros de níveis, resgatão, Israel, festas bíblicas, atos proféticos, congressos, redes, evento de colheita, prosperidade, recompensa, multidão, confronto, primeira geração dos 12, segunda geração dos 12, toque do shofar, cobertura espiritual, resultado, resultado, resultado, etc...
Era início do ano de 2002 quando fomos a Manaus, eu e meu marido, para recebermos legitimidade, enquanto segunda geração dos 12 do Apóstolo Renê Terra Nova no estado de São Paulo.As exigências eram muitas e muito caras:
  • Compra do boton sacerdotal num valor absurdo.
  • Hospedagem obrigatória no Tropical Manaus, luxuoso resort ecológico, às margens do Rio Negro, não um dos mais caros, mas “O” mais caro de Manaus (conheci Pastores que venderam as calças para pagar 2 diárias no tal resort e outros que deixaram a família sem alimentos para entrar na fila dos zumbis apostólicos, num Thriller nada profético).
  •  Trajes de gala Hollywoodianos.
  •  Participação obrigatória num jantar caro da preula após a cerimônia, tendo como ilustre batedor de bóia nada menos que o Apóstolo Renê e seus cupinchas.
  • Tudo isso para ter a suprema dádiva de receber a imposição de mãos do homem, com direito a empurradinha na oração de legitimação e tudo ( uhuu!).
Nem mesmo em festa de socialite se vê exageros tão grandes em termos de exibição de jóias, carros, roupas de grife e todo tipo de ostentação escandalosa.

Hoje, sem a cachaça da massificação na cabeça, sinto vergonha e fico imaginando como Jesus seria tratado no meio daquela pastorada.
Ele chegaria com sandálias de couro, roupa comum, jeito simples, não lhe chamariam para ser honrado, nem tampouco perguntariam quem é o dono da cobertura dele , pois deduziriam que certamente dali ele não era.
Estive envolvida até a cabeça – porém não até a alma – na Visão Celular durante quase 5 anos, em todas as menores exigências fui a melhor e na inspiração do que disse Paulo "...segundo a justiça que há na lei dos Terra Nova, irrepreensível."

 Entreguei submissão cega às sempre inquestionáveis colocações e desafios do líder, sob pena de ser rebelde e fui emburrecendo espiritualmente.
Me pergunto sempre por que entrei nisso tudo e depois que este artigo terminar talvez você me pergunte o mesmo, mas minha resposta tem sempre as mesmas certezas:
-- Todos nós precisamos amadurecer e, enquanto isso não acontece, muitas propostas vêm de encontro às fraquezas que possuímos e que ainda não foram resolvidas dentro de nós.
A partir da minha experiência pude enxergar as três principais molas propulsoras que fazem funcionar toda essa engrenagem:
1) A lavagem cerebral
A definição mais simples para lavagem cerebral é “conjunto de técnicas que levam ao controle da mente; doutrinação em massa”.
Em todas as etapas da Visão Celular se pode ver nitidamente vários mecanismos de indução, meios de trabalhar fortemente as emoções onde o resultado progressivo desta condição mental é prejudicar o julgamento e aumentar a sugestibilidade.
Os métodos coercivos de convencimento, os treinamentos intensos e cansativos que minam a autonomia do indivíduo, os discursos inflamados, as músicas repetitivas e a oratória cuidadosamente persuasiva são recursos que hoje reconheço como técnicas de lavagem cerebral, onde há mudanças comportamentais gradativas e por vezes irreversíveis.
2) Grandezas diretamente proporcionais
O Silvio Santos manauara é uma incógnita.Se em por um lado ele é duro e autoritário, noutro ele é engraçado, carismático e charmoso. Num dos Congressos em Manaus, me levantei da cadeira para tirar uma foto dele, que imediatamente parou a ministração e me chamou lá na frente. Atravessei o enorme salão com o rosto queimando, certa de que iria passar a maior vergonha de toda a minha vida, que o “ralo” seria na presença de milhares de pessoas e até televisionado.Quando me aproximei não sabia se o chamava de Pastor, Apóstolo, Doutor, Sua Santidade ou Alteza, mas para minha surpresa ele abriu um sorriso de orelha a orelha e fez pose, dizendo que a foto sairia bem melhor de perto. A reunião veio abaixo, claro, todos riam e aplaudiam aquele ser tão acessível e encantador. 
Acontecimentos assim, somados à esperta e poderosa estratégia de marketing que Terra Nova usa para transmitir suas idéias, atraem para ele quatro tipos de pessoas:
  • As carentes de uma figura forte (o povo simples que chora ao chamá-lo de pai).
  •  As que desejam aprender o modelo para utiliza-los em seus próprios ministérios falidos.
  • Aquelas que desejam viver uma espécie de comensalismo espiritual, que vivem de abrir e fechar notebooks para ele pregar, ganhando transporte e restos alimentares em troca, as rêmoras da Visão.
  • As sadomasoquistas espirituais. É tanta punição, tanto sacrifício, tanta submissão, que fica óbvio que muita gente se adapta a esse modelo porque gosta de sofrer. As interpretações enfermas do tipo “hoje eu levei um peniel do meu discipulador, então me agüentem que lá vou eu ensinar o que aprendi.”, eram a tônica das ministrações.
Pode acreditar que essas quatro classes de pessoas representam a grande maioria.

3) A concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e a soberba da vida
O conceito da Visão Celular mexe demais com o ego, é sedutor, encantador, promissor, põe a imaginação lá no topo, puro glamour. A ganância que existe dentro do ser humano é o tapete vermelho por onde a desgraça caminha. Essa tem sido uma das causas pela queda de tantos e tantos pastores, por causa das promessas de sucesso rápido e infalível.
Renê não sabe com quem está lidando, mas é com gente!
Ele talvez ignore (não que ele seja ignorante) que cada ser humano é um universo e que as informações vão reproduzir respostas completamente inesperadas em cada um.
EU ASSISTI, na terra do Terra Nova, o “tristemunho” de uma discipuladora que, para confrontar e educar uma discípula, havia chegado à loucura de bater nela, para que a mesma parasse de falar em morrer. Esse é o argumento dos incapazes, dos que não conseguem levar cada triste, cada suicida ou deprimido às garras da graça de Cristo, mas que querem se fazer os solucionadores das misérias do povo.
Eu tenho até hoje péssimas colheitas dessa péssima semeadura, assumo meus erros e me arrependo profundamente de cada um deles:
  •  Quase perdi Jesus de vista
  • Minha família ficou relegada ao que sobrava de mim.
  • Minha filha mais velha, hoje com 23 anos, demorou um bom tempo para me perdoar por eu ter repartido a maternidade com tantas sanguessugas que me usavam para satisfazer sua sede de poder.
  • Minha mãe teve dificuldade para se abrir comigo durante muito tempo porque, segundo ela, só conseguia me ver como a Pastora dura e ditadora. Tenho lutado diariamente para que ela me veja somente como filha.
  • Fui responsável por manter minha Igreja em regime escravo (mesmo que isso estivesse numa embalagem maravilhosa), por ajudar a alimentar a ganância de muitos, por não guardá-los dessa loucura.
  • Colaborei com a neurotização da fé de muitos, por causa da perseguição desenfreada pela perfeição e por uma santidade inalcançável.
  • Fiquei neurótica eu mesma, precisando lançar mão de ajuda psicológica devido a crises interiores inenarráveis, ao passo que desenvolvia uma doença psíquica de esgotamento chamada Síndrome de Burnout*, hoje sob controle.
  • Vendi a idéia da aliança incondicional do discípulo com o discipulador, afastando sutilmente as pessoas da dependência de Deus.
  • Invadi a vida de muitos a título de discipulado, cuidando até de quantas relações sexuais as discípulas tinham por semana, sem que isso causasse ofensa ou espanto.
  • Opinei sobre o que o discípulo deveria comprar ou não, tendo “direito” de vetar o que não achasse conveniente. A menor sombra de discordância por parte do discípulo era imediatamente reprimida, sem qualquer respeito. Quando isso acontecia os demais tomavam como exemplo e evitavam contrariar o líder.
  • Aceitei que fosse tirada do povo a única diretriz eficaz contra as ciladas do diabo: a Bíblia. Não que ela não fosse utilizada, mas isso era feito de forma direcionada, para fortalecer os conceitos da Visão. Paramos de estudar assuntos que traziam crescimento para nos tornarmos robôs de uma linha de montagem, manipuláveis, dogmatizados.
  • Fomentei a disputa de poder entre os irmãos ignorando os sentimentos dos que iam ficando para trás.
  • Perdi amigos amados e sofri demais com estas perdas. Alguns criaram um abismo de medo, que é o de quem nunca sabe se vai ganhar um carinho ou um tapa, um elogio ou um peniel, mas sei que esse estigma está indo embora cada vez mais rápido. Outros me abandonaram porque não aceitaram uma Pastora normal, falível e frágil. Eles queriam a outra, a deusa, aquela que alimentava neles a fome por ídolos particulares.
Dentro da Visão, nossa Igreja esteve entre as que mais cresceram e deram certo na região, mas desistimos porque, acima de todo homem e todo método, somos escravos de Cristo.
Talvez o mais difícil tenha sido a transição do meu eu, a briga daquilo que eu era com o que sou hoje até que se estabelecesse Cristo em mim, esperança da glória.
Prossigo, perdoada pelo meu Senhor, tomando minhas doses diárias de Graçamicina, recriando meu jeito de me relacionar e compreender mais as falhas alheias e as minhas próprias.
Prossigo, reaprendendo a orar e adorar em silêncio, livre dos condicionamentos, admitindo meus cansaços, me permitindo não ser infalível, sendo apenas gente...Pastoragente!


Roselaine Perez, a pastoragente para o Genizah


* SÍNDROME DE BURNOUT:Distúrbio psíquico, de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso.Se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Resultado de um esforço extremo, um desgaste onde o paciente se consome física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e intolerante, com predileção para aqueles que mantêm uma relação constante e direta com atividades de ajuda. Ocorre geralmente em pessoas altamente motivadas, que sentem uma discrepância entre aquilo que investem e aquilo que recebem.


Fonte: Genizah

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Confissões de Uma Ex-Esposa de Pastor

Ela tinha 20 e ele 27 anos.
Ambos não sabiam que o outro existia.
Ela, nova convertida e cheia de alegria por ter sido encontrada pelo Caminho, pela Verdade e pela Vida.
Ele, não lembro exatamente agora, onde estava.
Ela veio a conhecer o mundo evangélico depois da sua compreensão da Verdade, que foi acontecendo enquanto caminhava pela vida, à sós com Deus. Deus a encontrou fora de qualquer religião, isso para ela é como um troféu. Tudo simples, apenas ela, o Evangelho e o Espírito.
Dois anos se passaram.
Ambos encontraram-se, então, numa pequena congregação que logo depois se tornou “igreja”, pois passou a preencher os requisitos requeridos no Manual Legislativo da denominação da qual havia passado a ser membro.
Ele, pastor denominacional e de família protestante “da mais alta linhagem teológica”, de 3º ou 4º geração, enfim, um invejável pedigree.
Ela, uma “trabalhadora de última hora”, ex-católica não praticante, sem família no ambiente religioso evangélico.
Ele, pastor formado em excelentes instituições, o totem da sua família.
Ela, a uma-boca-a-mais-na-mesa de uma família toda arrebentada, pais separados, mas, que na busca sedenta por Deus, com Ele encontrou-se aos 20 anos.
Ele e ela encontraram-se.
Em pouco tempo, casaram-se.
Ela...
Ela ainda acredita que apesar dos enganos da Religião, casou por amor.
Ele...
Não sei ao certo. Talvez tenha casado com ela pela cruel pressão psicológica que uma comunidade religiosa exerce sobre um pastor com quase 30 anos, ainda solteiro.
Ela tornou-se, então, uma nova convertida chamada por todos de Esposa-de-Pastor.
Esse foi seu único nome por muito tempo.
Ela, bem...
Ela nunca conseguiu deixar-se formatar pelo modelo de esposa-de-pastor.
Assim...
A comunidade religiosa não a aceitou. Começou a oprimi-la desde o início, houve uma rejeição coletiva da pessoa dela por ela não enquadrar-se nos padrões do que deve ser uma esposa-de-pastor segundo os moldes desse mundo evangélico doente.
Ela não conseguia entender simplesmente nada do que acontecia, as hostilidades gratuitas, os gritos agressivos em público contra ela, o fato de ser pauta na reunião do conselho da igreja por não conseguir estar presente sempre, as humilhações de senhoras em reuniões de senhoras.
Angústias profundas e ela adoeceu seriamente. Deprimiu-se com o fardo pesado que as pessoas da religião colocaram sobre seus ombros. Os domingos, que antes eram alegres, tornaram-se sufocantes, cheios de ansiedade, febres e outras somatizações.
Ela perdeu a alegria e ele também.
Ela...
Quanto mais deprimida ficava, mais humilhada era, pois correspondia cada vez menos às expectativas dos membros da “igreja” que tem a fixação de que mulher de pastor tem que ser, pelo menos, presidente de alguma sociedade feminina, pois isto “... a tornará mais feliz!”, era o que para ela diziam.
Ela refugiou-se no trabalho com crianças.
Ele, que sempre foi mais ele-pastor do que ele-mesmo, pois ser pastor era algo a que ele apegou-se mais do que ser ele próprio em primeiro lugar, perdeu-se de si mesmo diante dos olhos dela.
Ele deixou-se ser consumido pela instituição, que é pesadíssima e opera de maneira diametralmente oposta à simplicidade da proposta do Evangelho.
Ela, para minimizar tensões no lar, ouvia calada no café da manhã, no almoço, no jantar e em todas as horas do dia as lutas do pastorado dele, que giravam quase sempre em torno da burocracia da denominação, litígios no meio da comunidade e tribunais eclesiásticos, enfim, até a alma dela fadigar.
Ela adorava quando o dia terminava, pois ficava a sós com Deus buscando um pouco de alívio.
Ela chorava, pois via tudo desmoronar.
Ele foi adoecendo da doença chamada Religião sob os olhos dela e ficando uma pessoa cada vez mais agressiva.
Ela percebeu. Advertiu-o sobre o cultivar do amor entre eles. Ele não ouvia mais. Estava absorvido por tudo que dizia respeito à Santa Madre Igreja Protestante.
Ele tornou-se por dentro seco e frio como a Constituição da denominação à que servia, e servia como quem serve a um ídolo.
Ele, cujo Nome Próprio havia se tornado cada vez mais em Sr. Pastor-Ordenado-da-Igreja-Tal, não tinha paz em um segundo de sua vida.
Ela sempre questionou o que via e ouvia, e, calada e em oração, conferia coisa com coisa no coração.
Ela foi tornando-se cada vez mais convicta de que havia algo errado, pois não havia o Amor em nenhum lugar na “igreja” da qual ele era pastor, modo simples de aferição das coisas dado pelo Mestre, Amor, que é a marca da comunidade dos discípulos de Jesus.
Ela viu que tudo aquilo era antítese do Evangelho de Jesus e disse para si mesma observando, um certo dia, o ajuntamento de pessoas que apenas digladiavam-se o tempo todo no dia a dia da vida comunitária, e causavam danos umas às outras:
“Ou eu pago o preço alto e faço a ruptura com tudo isto aqui, e mantenho minha lucidez, ou me torno mais uma nessa linha de produção de gente adoecida e diluída na personalidade.”
Ele adoecia cada vez mais e era cada vez mais agressivo com ela. Ela passou a temer a companhia dele.
Ela havia cansado de lutar sozinha para manter acesa a última fagulha de sentimento que ainda existia.
Ele, adoecido, humilhava-a.
Ela estava traumatizada e sua alma em ruínas.
...
Tudo acabou.
Ambos seguem seus caminhos sozinhos.
Ela recupera devagar a alegria por ter sido encontrada pelo Caminho, pela Verdade e pela Vida. Tem o Evangelho, somente, como lâmpada para os pés e luz para o seu caminho.
Ela quase não tem notícias dele.
Ele, ouvi falar, estava novamente falando de um púlpito para algum ajuntamento de gente, pela denominação que lhe dá Nome e Sobrenome.

Fonte: Genizah Virtual

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

"Jesus foi faca na caveira"

Conheça a banda formada por ex-policiais evangélicos do BOPE, do Rio de Janeiro


Fonte: Revista Veja

Relatório Lar Batista F. F. Soren (Outubro)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Amor, sexo e espiritualidade







Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos e adúlteros Deus os julgará” (Hb.13:4). O tradutor usa a palavra “leito”, que é sinônimo de “cama”; talvez por ser uma palavra mais elegante. Porém, o texto original usa o vocábulo grego “koité”, de onde vem a palavra “coito”. Portanto, tanto o matrimônio quanto o coito (o ato sexual em si) devem ser igualmente honrados.

Parece bobagem? Mas não é! Nossa sociedade tem transformado o sexo numa coisa suja, banalizando-o, coisificando-o. Rita Lee retrata isso em uma de suas composições, em que diz que o amor é cristão, mas o sexo é pagão. A pornografia nada mais é do que a vulgarização de algo sagrado, a perversão da justiça. Sexo é comunhão, e a cama do casal é um altar onde o que ali se pratica deve ser encarado como uma oferta de amor. Não há comunhão sem comunicação. Tampouco há sexo plenamente satisfatório sem amor.

Um relacionamento sem amor não produz um ambiente propício à comunicação franca, sincera, aberta. Logo na primeira estrofe de seu maravilhoso hino acerca do amor, Paulo declara: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine”. Ora, Paulo era um poliglota. Para circular livremente pelas províncias romanas, ele teria que falar, pelo menos, quatro idiomas: grego, latim, aramaico e hebraico. Ele sabia, entretanto, que não bastava dominar vários idiomas para poder comunicar-se com pessoas de culturas diferentes. Se ele quisesse comunicar algo, ele teria que dominar o idioma do amor. O verbo “comunicar” tem o sentido de tornar algo comum entre pessoas diferentes. Comunicar é construir pontes entre mundos diferentes. Cada pessoa é um mundo distinto. Para podermos atravessar o abismo que nos separa uns dos outros, precisamos de pontes. O idioma é apenas o pavimento desta ponte. O amor pode ser comparado às colunas abaixo do pavimento, que dá sustentação à estrutura da ponte. Sem amor, o pavimento cede, e a ponte cai.

A pessoa pode falar quantos idiomas puder, e até mesmo a língua angelical. Com isso, ela impressionará muita gente, mas não fará mais do que barulho. Ela pode até comunicar idéias, mas jamais vai conseguir comunicar seu ser. A verdadeira comunicação transcende o campo das idéias. Os termos comunicação e comunhão são sinônimos. Através da Sua Palavra, Deus nos comunica Seu próprio Ser. Não nos comunicamos pra tentar convencer alguém de que estamos certos em nosso ponto de vista. Em vez disso, nos comunicamos para tornar alguém participantes daquilo que temos recebido. Essa é a essência da comunicação, de acordo com as Escrituras. E isso só é possível mediante o amor.

Quando não há amor, falta diálogo, mas sobra discussão. E sabe por quê? Porque ninguém quer dar o braço a torcer. Aos poucos, o tom de voz vai se alterando, e o que deveria ser um diálogo edificante, torna-se uma gritaria irracional.

A diferença entre um diálogo e uma discussão é que o primeiro se baseia na necessidade que ambos de têm de se compreender mutuamente. O segundo se baseia na insistência que ambos têm de provar que estão com a razão.

Discutir é entrar na contramão do outro. Toda discussão leva à colisão. Já o diálogo produz o encontro.


O amor tem sua própria linguagem, que abrange desde sons inteligíveis pronunciados pelos lábios, passando por expressões corporais, cheiros, toques, olhares, gemidos, sendo capaz de expressar-se até no silêncio.

Fonte: Genizah

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Youtube censura vídeo do pastor Piragine Jr.

Por Reinaldo Azevedo

YouTube cria uma forma de censura contra pastor evangélico. Quem pediu?

Um vídeo no YouTube foi visto, segundo sei, por mais de quatro milhões de pessoas. O pastor Paschoal Piragine Jr., da Primeira Igreja Batista da Curitiba, expõe os motivos por que os fiéis, segundo ele, não devem votar no PT— e a descriminação do aborto é uma delas. Como sabem, não postei o vídeo aqui porque poderia parecer endosso a tudo o que Piragine diz. E tenho algumas boas divergências. Mas isso agora é irrelevante.
Ocorre que o Youtube passou a pedir senha ou registro para que o vídeo possa ser acessado (aqui) . Lê-se a seguinte mensagem:
“Segundo a sinalização da comunidade de usuários do YouTube, este vídeo ou grupo pode ter conteúdo impróprio para alguns usuários”.
Epa! Aí não dá! Impróprio para quem? Especialmente para os petistas, não? Quantos são os vídeos no YouTube que esculacham os tucanos e todos aqueles que o PT considera adversários? Falar mal do partido, agora, deve ser algo escondido, como se o Internauta usasse a Internet para ver pornografia? É uma forma de censura. Não se trata de expor a intimidade de ninguém ou de calúnia. É uma crítica politica, concorde-se ou não com ela.
Há outro arquivo do vídeo aqui. Essa gente vai ter de aprender a viver num país livre!

Fonte: Blog de Reinaldo Azevedo / Veja

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Calma, Deus não vai julgar o Brasil!!

No dia 31 de agosto passado, o canal da Primeira Igreja Batista de Curitiba, no YouTube, postou um vídeo, de pouco mais de 11 minutos, onde é mostrado um trecho de um dos cultos daquela igreja, onde o Pastor titular, Paschoal Piragine Junior, se pronuncia acerca das eleições 2010.
Nesse pronunciamento o pastor aconselha os seus ouvintes a não votarem nos candidatos do PT, Partido dos Trabalhadores, porque os mesmos haveriam firmado um acordo, comprometendo-se, caso eleitos, a votarem afirmativamente em projetos de lei que comportam em seu bojo questões polêmicas como o direito da mulher ao aborto, o casamento homossexual, a lei da mordaça, entre outros. Tais questões o Pr. Pascoal qualifica como “iniquidade”.
No mesmo vídeo o pastor dá a sua definição para o termo: “…iniqüidade é quando a gente ‘tá’ tão acostumado ao pecado, que o pecado, a gente não tem mais vergonha de cometê-lo e ele passa a ser algo tremendamente natural na nossa vida, e a Bíblia diz que quando a iniquidade chega, ou seja, o coração do homem ‘tá’ tão endurecido, que ele não se envergonha mais do pecado, ele não pode reconhecer nem que aqui alguma determinada ação é pecado, é tempo que Deus tem que julgar a sua terra, que julgar o seu povo, que julgar a nação”.
Após a postagem desse vídeo a comunidade evangélica partiu para a ação: centenas de milhares de envios, tanto do vídeo quanto do link, ocorreram via E mail, Twitter, Orkut, Messenger, Skype e outros. Foi como um grande formigueiro virtual transportando informações. O vídeo tinha, às 15 horas do dia 24 de Setembro de 2010, a menos de um mês de sua postagem, 2.265.840 exibições.
Consequentemente, centenas de milhares de pessoas receberam a mensagem do Pr. Pascoal, agradecidos e confortados por terem um verdadeiro representante do Senhor Deus zelando por suas pobres almas ingênuas.
A possibilidade de questionamento ou oposição ao que disse o pastor tornou-se um absurdo, afinal, trata-se de alguém que se posicionou como bastião da moralidade. Alguém que detém em primeira mão a informação de que há uma conspiração do mal acontecendo para afastar o nosso pobre país dos olhos bondosos de Deus, através da prática da “iniquidade” e assim atrair para si mesmo a ira divina, sob forma de seu julgamento mais cruel. Alguém que sabe que no mundo político e governamental há uma espécie de influência maligna que tenta tirar o Brasil da condição de país abençoado por Deus.
Foi exatamente isso o que disse Pascoal aos 3 minutos e 20 segundos do vídeo, usando precisamente essas palavras: “e Deus não vai ter outra coisa a fazer, senão julgar a nossa terra, é isso o que a Biblia diz”.
Como Pascoal não forneceu qualquer referência de onde se encontram esses textos, devemos supor que são textos bem conhecidos, corriqueiros, comuns no âmbito evangélico. Um desses textos mais comuns trata de uma aliança que Deus fez com seu povo, Israel, onde ele promete abençoar de várias formas a nação, desde que ande segundo sua lei. Todavia, promete amaldiçoar o povo caso sua lei não seja obedecida.
Trata-se de do livro de Deuteronômio, capítulo 28, versículos 16 a 44, texto famoso pelas maldições impostas como juízo a um povo que abraçou a iniquidade. O texto diz, na tradução Revista e Atualizada de João Ferreira de Almeida: “Maldito serás tu na cidade e maldito serás no campo (…) maldito o fruto do teu ventre (…) maldito serás ao entrares e (…) ao saíres (…) o Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (…) o Senhor te ferirá com loucura, com cegueira e com perturbação do espírito (…) desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela; edificarás casa, porém não morarás nela (…) o teu boi será morto aos teus olhos, porém dele não comerás; o teu jumento será roubado diante de ti e não voltará a ti; as tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos; e ninguém haverá que te salve (…) o estrangeiro que está no meio de ti se elevará mais e mais, e tu mais e mais descerás. Ele te emprestará a ti, porém tu não lhe emprestarás a ele; ele será por cabeça, e tu serás por cauda”.
Realmente terrível. Mas graças ao Pascoal, essas coisas não vão nos acontecer, desde que eu siga o seu conselho: não votar no PT, Partido dos Trabalhadores. Que bom! Eu já não gostava mesmo desse partido de políticos sonsos, ladrões, mensaleiros, transportadores de dinheiro em cuecas, malas, paletós e afins. Partido de gente que dança no congresso comemorando a impunidade alheia, de gente que desdenha do povo e enriquece de forma ilícita e assustadora.
Todavia, há alguns pontos obscuros no “Posicionamento do Pr. Paschoal Piragine Jr. sobre as eleições 2010”. Alguns pontos que gostaria de refletir acerca deles.
O primeiro deles trata da definição pascoalina de iniquidade. Pascoal diz que iniquidade é estar demasiadamente acostumado ao pecado, perdendo-se a vergonha de cometê-lo, tornando-o natural no curso da vida, impossibilitando a si mesmo de reconhecer a ação ou prática pecaminosa.
Realmente é difícil de acreditar que o pastor desconhece a verdadeira definição do termo, oriunda das páginas do livro sagrado, dos dicionários de língua portuguesa, bem como da tradicional Teologia Sistemática, já que é professor da faculdade Teológica Batista do Paraná, uma das primeiras a ter o reconhecimento do MEC, referência na teologia protestante. Apesar de que no site dessa instituição, dos 14 docentes com currículos apresentados, só o ícone correspondente ao currículo do pastor está inativo. Todavia deve-se crer que o padrão de formação do pastor é tão alto quanto o dos outros 13 docentes, todos mestres e doutores.
Longe de “estar demasiadamente acostumado ao pecado, perdendo-se a vergonha de cometê-lo”, o substantivo feminino de origem latina (iniquitate), denota a falta de equidade, de justiça, corrupção de costumes, ação injusta ou crime.
Quando esse vocábulo aparece nas páginas da Bíblia, no Antigo Testamento, ele é usado para traduzir o substantivo hebraico ‘avon (Nwe), que possui o sentido de perversidade, depravação, iniquidade, culpa ou punição por iniquidade. Esse substantivo tem origem no verbo ‘avah (hwe) estar curvado, ser torcido, ser pervertido, agir erradamente, perverter.
Quando o vocábulo aparece no Novo Testamento, pode originar dos termos adikia (adikia) ou anomia (anomia) e denotam uma profunda violação da lei e da justiça ou desprezo e violação da lei. O Dicionário da Bíblia de Almeida, da Sociedade Bíblica do Brasil traz a seguinte definição: iniquidade é o pecado que consiste em não reconhecer igualmente o direito de cada um, em não ser correto, em ser perverso.
O fato é que Pascoal distorceu o sentido do texto e usou para o contexto que bem quis e entendeu, a fim de se chegar a um objetivo claro: convencer os seus ouvintes e fieis espectadores de que há pecado nas votações do PT e Deus não está gostando nada do que está acontecendo. Um julgamento divino iminente pode se abater sobre o Brasil.
Para piorar o que já não está bom, Pascoal faz uma exegese errada do texto que, na verdade, só ele mesmo sabe qual é, dentro de uma das áreas mais delicadas da Teologia Sistemática – a Escatologia, doutrina das coisas futuras.
Segundo os ensinamentos da Teologia Sistemática, na área da Escatologia, figurinha fácil em qualquer sala de aula de qualquer instituição de ensino religioso, inclusive as instituições batistas, filiadas à mesma convenção da Primeira Igreja Batista de Curitiba, pastoreada por Pascoal, não vai haver juízo nenhum. Isso mesmo, podem se acalmar porque Deus não vai julgar o Brasil.
Deus não vai julgar o Brasil por dois grandes motivos clássicos extraídos do ensino da Teologia: primeiro, porque a geração pós Cristo, ou seja, todas as pessoas que nasceram depois de Jesus, fundador do Cristianismo, não estão debaixo das regras da aliança que Deus teria feito com a nação de Israel por volta do ano 1.500 a.C.
A Bíblia fala de algumas alianças que Deus teria feito com os homens, tipos de contratos, onde o divino interagia com o humano. Alguns exemplos são a aliança Adâmica, onde Deus entra com a bênção sobre toda a criação e o homem entra com a multiplicação de si mesmo, dos animais e plantas; a aliança Noética, onde depois do dilúvio Deus promete jamais destruir novamente a terra por meio de dilúvio; a aliança Mosaica ou do Sinai, essa que promete abençoar e amaldiçoar conforme o proceder da nação de Israel, bem como sua relação com a iniquidade; a aliança davídica onde Deus promete ao rei Davi que não faltaria sucessor ao seu trono.
Mas quando Jesus se manifesta como ícone de uma nova religião, quando assume ser o vigário de Deus e filho de Deus, quando decide estabelecer um aglomerado de fiéis chamado igreja, firma uma nova aliança com seus seguidores. Uma aliança definitiva, insuperável e desprovida de troca, ou seja, o homem não precisaria fazer nada para merecê-la porque ela seria dada de graça e por amor, vinda da parte de Deus para a humanidade.
Essa aliança está mostrada na Bíblia, no Novo Testamento, entre vários textos, em Mateus capítulo 26, versículos 28 e 29: “Porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai”.
Ora, a coisa toda é bem simples. Jesus morreria na cruz e o seu sangue representaria uma nova aliança que remiria os que nele cressem dos seus pecados. Realizada essa purificação de pecados ele se reuniria novamente com seus seguidores no reino do Pai.
São três passos simples: Morte de Cristo, crença em Cristo para perdão de pecado e encontro com Cristo no reino do Pai. Isso é a nova aliança, onde não há via de mão dupla, ou seja, faça o certo que Deus abençoa, faça o errado e ele te ferra. Seja fiel e seu país enriquece, seja iníquo e o sua nação se ferra. A única via que há é de mão simples. Cristo fez, faz e fará: morreu, perdoa e voltará.
Isso é cristianismo puro, bíblico e fundamental, seu Pascoal. Se enriquecermos ou empobrecermos, se sofrermos epidemias, violências, crimes, tráfico, descaso com a saúde, miséria, pobreza, fome, peste e guerra, não será por causa do juízo divino, mas por causa das nossas escolhas, escolhais tais que passam inclusive pelas urnas.
Depois da morte e ressurreição de Cristo e do advento do Pentecoste, o derramamento do Espírito de Deus sobre as pessoas, só resta uma coisa para acontecer segundo a escatologia: o encontro com Cristo, encontro esse que a própria Teologia não definiu se é antes de um período de mil anos ou depois, ou se antes de um período de sete anos de tribulações e problemas na humanidade, no meio desse período ou depois, e se esse encontro com Cristo se dá mediante sua volta ou a ida dos seus fiéis até ele numa espécie de levitação coletiva que a igreja evangélica chama de arrebatamento.
Todavia não há espaço para julgamentos, pragas egípcias, ou coisas do tipo, porque segundo a mesma Bíblia, Deus é imutável no seu ser, nas suas perfeições, nos seus propósitos e nas suas promessas. Não irá de modo algum alterar seus planos por causa do Pascoal. A veracidade divina implica que ele é o Deus verdadeiro, e que todo o seu conhecimento e todas as suas palavras são ao mesmo tempo verdadeiros e o parâmetro definitivo da verdade. Não irá desfazer o que fez em Cristo para refazer no Pascoal.
Além da distorção de um termo e de uma exegese errada, pesa contra o pastor Pascoal o fato de que talvez não devesse falar de política a partir do púlpito. Não pelo fato de que não se deve misturar política ou religião ou de que a igreja nada tem a ver com o estado, ou pelo fato de que Pascoal se ostenta como um homem de Deus e a política é corrupta e corruptível ou qualquer outro preconceito justificável, mas pelo simples fato de que num dos cultos de domingo do ano de 2006, Pascoal chamou ao púlpito para desfazer publicamente possíveis calúnias e boatos acerca de seu nome, bem como para orar por ele e pedir o juízo de Deus sobre todos quantos o injustiçaram e difamaram, o seu mais notável diácono, o então deputado federal pelo PMDB do Paraná, o Dr. André Zacharow, 14º nome na letra A do site fichasuja.com.br, envolvido no chamado escândalo dos Sanguessugas, também conhecido como máfia das ambulâncias, escândalo de corrupção que estourou em 2006 devido à descoberta de uma quadrilha que tinha como objetivo desviar dinheiro para a compra de ambulâncias.
O caso daria origem, no mesmo ano, ao Escândalo do Dossiê, em que integrantes do (PT) Partido dos Trabalhadores foram presos em flagrante pela Polícia Federal comprando, com 2 milhões em dinheiro vivo, um dossiê que revelaria a suposta participação de políticos do PSDB no esquema.
Portanto, compatriotas, levantai vossas cabeças ao alto e respirai. Não haverá juízo por causa das Eleições 2010. Votem pelas propostas dos candidatos a deputado federal, estadual, senadores, governadores e presidentes, e não por aquilo que um pastor de certa referência, vários anos de ministério, mas com uma palavra distorcida, uma exegese errada e uma ética duvidável acha ou deixa de achar.
Há algo que a Bíblia diz sobre o assunto, e esse algo tem endereço certo, Gálatas capítulo 6 versículo 7. Trata de uma regra de vida estabelecida por Deus e que o próprio Deus não vai se deixar envergonhar quebrando essa regrinha: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”.
Cuidado com o que será semeado em 3 de Outubro, porque a colheita começa em Janeiro de 2011.

fonte: Lê Aí Ó

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

OPBB emite nota de apoio a Piragine

NOTA DE APOIO PÚBLICO E LOUVOR A DEUS


Diante de críticas que se divulgaram contra o pronunciamento do pastor Paschoal Piragini Jr., vimos a público reconhecer seu direito de posicionar-se a respeito de questões tão importantes para o povo brasileiro, como as que motivaram seu pronunciamento, cujo vídeo tem atraído acessos de milhares de pessoas.
Pastor Pascoal foi corajoso, oportuno e profundamente responsável ao posicionar-se sobre questões que militam contra a vida criada por Deus. Seu pronunciamento serviu de despertamento para todos nós que, no exercício da liderança do povo de Deus, temos o dever de chamar nossas ovelhas à reflexão sempre que perigos as ameacem.
Projetos como, por exemplo, o PNDH-3, aprovado pelo Governo Federal e a PL 122, ambos de discutível constitucionalidade, que defendem a legalização do aborto, a aprovação de casamento entre pessoas do mesmo sexo, a regulamentação da prostituição, entre outros erros, atentam contra princípios e valores cristãos fundados nas Sagradas Escrituras.
Reafirmamos a necessidade de avaliarmos bem o posicionamento de cada candidato e de seus respectivos partidos com relação a esses temas. A história e a Bíblia demonstram que as práticas pervertidas de uma sociedade ofendem a Deus, mas a institucionalização da iniqüidade cria o ambiente propício para o surgimento de líderes políticos capazes de impor à própria sociedade horrendos sofrimentos.

Agradecemos a Deus pela vida do Pastor Pascoal Piragine Jr, pela ousadia e pertinência profética, não se encastelando em seu púlpito, antes vindo a público com zelo e lealdade ao seu povo e à Palavra de Deus.
Por fim, encarecemos as orações e a consideração dos pastores em favor de nosso colega, filiado e ex-presidente da OPBB. Não devemos ter a expectativa de que qualquer pronunciamento nosso, como pregadores da Palavra de Deus, seja perfeito, mas precisamos estar ao lado daqueles que lutam as nossas lutas. Por isso nos colocamos agora, ao lado do nosso irmão Pascoal Piragine Jr.

“Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” ( 2 Tim.1.7)
Rio de Janeiro, 17 de Setembro de 2010.


LÉCIO DORNAS
Presidente da OPBB

JURACY CARLOS BAHIA
Diretor Executivo da OPBB

sábado, 25 de setembro de 2010

A Prosperidade dos apóstolos modernos!!

A Pro$peridade dos Apó$tolos modernos

Por Renato Vargens

Acredita-se que no mundo existam cerca de 10 mil “apóstolos”. Na verdade, nunca se viu tantos apóstolos como neste inicio de século. Em cada canto, em cada esquina, em cada birosca encontramos alguém reivindicando o direito de ser chamado de apóstolo. Junta-se a isso, o fato de que com o surgimento deste tipo de "ministério" surge a reboque o aparecimento de inúmeras heresias. Isto sem falar é claro, na ênfase que estes profeteiros dão ao dinheiro. 

Veja por exemplo o apóstolo Silvio Ribeiro de Porto Alegre, que usa $ no cinto da calça. (clique na foto para ampliar)
Pois é, sinceramente confesso que eu gostaria de saber porque o "apóstolo" Silvio usa um $ no cinto da calça! Será que é um tipo de decreto espiritual para atrair riquezas e prosperidade? Ou será tipo de "mandinga gospel"?
Fico a pensar como seria se Pedro, Paulo e Tiago e os demais apóstolos vivessem entre os "apóstolos" do século XXI. Possivelmente seriam estigmatizados, desqualificados e repudiados por sua incapacidade em realizar ou decretar atos sobrenaturais de fé, como também confrontados pelos profetas da confissão positiva pelo fato de terem fracassado financeiramente.

Caro amigo, por favor, pare, pense e responda: Por acaso eram os apóstolos ricos? Possuíam eles as riquezas deste mundo? Advogaram o ensino de que todo discipulo de Cristo deve ser rico? Ora, se fosse realmente verdade o que ouvimos e lemos dos bispos, apóstolos, paipostolos e mercadores da fé que Deus quer que os seus filhos tenham sucesso e riquezas, então porque Ele não fez que Jesus nascesse numa família extremamente rica? Porque então Ele não escolheu doze apóstolos milionários, ou pelo menos não lhes conferiu riquezas? Não seria muito mais fácil conquistar o mundo assim?

Prezado leitor, vamos combinar uma coisa? Os apóstolos modernos fundamentam suas doutrinas em pressupostos absolutamente anti-bliblicos. Para justificarem seus gastos pomposos, afirmam que Jesus era rico, que suas roupas eram nobres, que o burrinho usado na entrada de Jerusalém era novo, e que tinha muito dinheiro na bolsa do tesoureiro.

Infelizmente diferentemente dos apóstolos do primeiro século estes falsos profetas gloriam-se de suas megas igrejas, de suas riquezas, sucessos e popularidade. Lamentavelmente essa corja religiosa se comporta como celebridades desfilando por esse "Brasil de meu Deus" com seus carros blindados, cercados de seguranças, pregando um evangelho absolutamente mercantilista.

Pois é meus amados irmãos, dias complicados os nossos! Diante do exposto acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos. Sem sombra de dúvidas necessitamos desesperadamente de uma nova reforma, por que caso contrário a vaca vai para o brejo.

Soli Deo Gloria,

Renato Vargens

Fonte: Púlpito Cristão
e vi também no Bereianos

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pimenta na mente

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Leitura da Bíblia - Estatística

Fonte: Profetirando

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Período eleitoral ferve o caldeirão batista

Artigo do pastor Wellington Santos posicionando-se sobre o vídeo divulgado pelo titular da PIB de Curitiba, pastor Paschoal Piragine. Leiam e reflitam.

1) Fiquei surpreso em ver o ex-presidente da CBB falando em união com os bispos da CNBB para lutar contra a iniqüidade;
2) Fiquei triste em ver que política, que até então era coisa do Diabo, tornou-se coisa de Deus e da igreja que "se preocupa" com os valores do evangelho;
3) Fiquei triste de ver que só agora o Pr. Paschoal Piragine e outros estão vendo iniquidade institucional;
4) Fiquei triste de ver o Pr. Paschoal jogando todos os parlamentares sérios do PT e compromissados com a vida e a luta por dignidade nesta pátria, sendo tratadas pessoas sem nenhuma responsabilidade;
5) Fico triste por ver que o nome de Deus continua sendo usado para manipular e assustar as pessoas;
6) Fico triste de continuar vendo a partir destes pastores e líderes religiosos que a única coisa que pode mover a mão de Deus contra uma nação é a forma como este povo trata suas questões sexuais.

Quero declarar a quem interessar possa: Não creio neste evangelho piegas nem neste Deus manipulável que se preocupa mais com a sexualidade da sua criação do que com a dignidade com que sua criação está vivendo.

Confesso que fiquei profundamente triste com as palavras e o vídeo apresentado na PIB de Curitiba pelo Pr. Paschoal Piragine. Triste pelo fato de não saber julgar direito se é desinformação política e ou maldade ideológica.

Fiquei surpreso em ver o ex-presidente da CBB falando em união com os bispos da CNBB para lutar contra a iniqüidade. Até ontem os pastores que defendiam esta união para lutar contra a ditadura, pela reforma agrária, por justiça social e outros temas de interesse do nosso povo, eram taxados de ecumênicos e discriminados pelas lideranças batistas. Até porque estes mesmos que agora defendem a união com a CNBB ontem diziam que ecumenismo era um sinal do anti-cristo.

Fiquei triste em ver que política, que até então era coisa do Diabo, tornou-se coisa de Deus e da igreja que "se preocupa" com os valores do evangelho. Até então estes líderes mantinham-se "longe" dos temas políticos, longe dos temas políticos que lhes incomodam e denunciam sua omissão diante dos assassinatos de negros, pobres, homossexuais, menores abandonados, trabalhadores rurais sem terra (Eldorado dos Carajás), etc. Que preocupação.

Fiquei triste de ver que só agora o Pr. Paschoal Piragine e outros estão vendo iniquidade institucional. Não viram nenhuma iniquidade nas inúmeras mortes da ditadura militar no Brasil, nunca viram iniquidade nos governos de Sarney, Collor, Itamar e principalmente de FHC. Em que Brasil estes estavam vivendo? Respondo, no Brasil dos ricos e que não conhecem as dores do nosso povo de perto.

Fiquei triste de ver o Pr. Paschoal jogando todos os parlamentares sérios do PT e compromissados com a vida e a luta por dignidade nesta pátria, sendo tratadas pessoas sem nenhuma responsabilidade. Dizem hoje que o PT é satanista, pedófilo e outras misérias mais. Pensei que este tempo já tinha passado. Esperava um debate mais democrático e inteligente.


Fico triste por ver que o nome de Deus continua sendo usado para manipular e assustar as pessoas. Engraçado: quando declaro meu apoio a partidos de luta histórica de esquerda, quando declaro meu apoio a luta dos trabalhadores sem terra (MST, CPT, MLST, etc), quando vou as ruas lutar por justiça, denunciar mortes, cobrar políticas públicas que beneficiem o povo, não sou tratado como homem de Deus, falando em nome de Deus e preocupado com os valores do evangelho que defendem a vida. Quando usam o púlpito para declarar posição contra partidos e posições de caráter moral e sexual, estão falando em nome de Deus?

Fico triste de continuar vendo a partir destes pastores e líderes religiosos que a única coisa que pode mover a mão de Deus contra uma nação é a forma como este povo trata suas questões sexuais. Fome, falta de moradia, latifúndio, acúmulo de riqueza, miséria, idolatria ao poder e ao dinheiro, desigualdade social, injustiças de todo tipo, etc. não incomodam o coração de Deus.

Quero declarar a quem interessar possa: Não creio neste evangelho piegas nem neste Deus manipulável que se preocupa mais com a sexualidade da sua criação do que com a dignidade com que sua criação está vivendo.

Sei que quem sabe usar bem as palavras e manipular as imagens serão aplaudidos. Sei que posso ser execrado pelas lideranças que como bem afirmou o Pr. Paschoal (30 anos sem se manifestar...), vivem num Brasil de outras preocupações que não são as minhas pessoais nem o que move meu coração ministerial. Talvez por não concordar com estes posicionamentos não seja mais crente, cristão e tampouco pastor. Se a forma de ser respeitado como tal é assinando embaixo com as palavras do dileto pastor, prefiro abrir deste respeito.

Desculpe me alongar, não gosto de usar este espaço para dialogar. Respeito o direito do Pr. Pachoal manifestar sua opinião, indago apenas uma coisa: O contraditório será apresentado por quem na PIB de Curitiba?

Quero ser respeitado, tenho 19 anos de ordenação no ministério pastoral batista. Fui presidente 3 vezes da Convenção Batista Alagoana, fui membro da JUMOC durante três anos, sou pastor da IBP desde 1993. Porque coloco isto para tod@s que irão ler este desabafo. Pelo simples fato de declarar durante toda minha vida apoio aos movimentos sociais que lutam em defesa da justiça neste país e sempre ser tratado como aloprado pela direita conservadora da minha denominação. Aloprados são os que denunciaram anos a fio as estruturas de poder que andaram de braços dados com a ditadura e outros meios carregados de iniquidade. Estes que defendem a família e a moralidade são homens de Deus cheio do temor e assim se manifestam com toda autoridade. Chega de hipocrisia.
Abraços,

*Igreja Batista do Pinheiro Maceió-Alagoas

PS.:
Estranho este profeta só ter aparecido agora, 30 anos depois de posicionamentos silenciosos e marcados pela omissão.

Estranho tbm que este profeta fale em nome do grupo que produziu o vídeo, que tem por trás o Rodovalho, bispo dos "profetas" que colocaram dinheiro na cueca em Brasília e depois fizeram uma oração ao "senhor".

Estranho tbm que este profeta não denuncie a fome, o acúmulo de riqueza e de terras no Brasil (Isaías 5:8), a pedofilia no meio do clero católico e entre pastores protestantes e a miséria.

Estranho tbm que este profeta só agora percebe iniquidade nas instituições governamentais. Nunca tinha visto antes no governo de FHC com a venda da Vale e a compra do congresso para aprovar a reeleição.

Estranho que este profeta não tenha visto iniquidade no regime militar que levou o presbitério e outras instâncias denominacionais a entregarem seus pares (Rubem Alves, Richard Shaul, Rev, Wriht, entre outros que ou foram mortos ou tiveram que sair do país às pressas naquele período.

Por estas e outras meu dileto pastor e amigo, que ouso discordar do título de profeta para aqueles que só se lembram de ser profetas quando lhes é interessante.
 

Abraços,
Pr. Wellington Santos


Fonte: Blog do Edvar

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Google bloqueia video-denúncia!!

Google censura grito de socorro em favor de crianças indígenas!

Vídeo “Crianças indígenas enterradas vivas”, visitado por mais de 180 mil pessoas no Blog Julio Severo durante dois anos, é bloqueado pelo YouTube

Julio Severo
O vídeo “Crianças indígenas enterradas vivas” (http://www.youtube.com/watch?v=BDxdlVGjLdY&feature=player_embedded), depois de dois anos no Youtube através do Blog Julio Severo com um número de 180.295 visitas, foi rejeitado pelo Google como tendo conteúdo “impróprio”.
Qual era esse conteúdo? Era apenas uma filmagem denunciando como crianças índias que nascem com qualquer problema físico são sentenciadas à morte pelos pajés (feiticeiros) de algumas tribos brasileiras.
Todos esses assassinatos de crianças vêm sendo cometidos bem debaixo do nariz do governo brasileiro e de antropólogos, que protegem essa prática sob o manto sagrado da “cultura indígena” — que não difere absolutamente em nada da cultura nazista.
Missionários da JOCUM que resgataram algumas dessas crianças sentenciadas à morte têm sido ameaçados, porque tiveram a “ousadia” de tirar essas crianças da esfera dos pajés, livrando-as literalmente da morte.
Contudo, o governo Lula, que deu asilo a um comunista assassino italiano, não tem disposição nenhuma de dar abrigo e proteção para essas crianças. Pelo contrário, o governo exige que elas sejam devolvidas às suas tribos, onde enfrentarão inescapáveis sentenças “culturais”.
Conheci pessoalmente um casal da JOCUM que adotou Hakani, uma menina indígena que havia sido condenada à morte. Ela vive hoje em Brasília, com esse casal. Se for devolvida à tribo, ela será assassinada.
Em 2 de julho de 2008, escrevi e publiquei um artigo como minha manifestação de grito em defesa dessas crianças ameaçadas.
Não fui o único a participar desse grito de socorro. Muitos outros também se mobilizaram para ajudar essas crianças, inclusive o Dep. Henrique Afonso, que criou um projeto de lei exclusivamente para protegê-las, mas o PT obstruiu tudo.
No artigo, há o vídeo “Crianças indígenas enterradas vivas”, que não está mais disponível, porque a política do YouTube, cujo dono é o mesmo Google que vem favorecendo o homossexualismo de forma descarada, censurou o vídeo, sob a alegação de que tinha conteúdo impróprio.
Diante dessa censura, eu pergunto:
É impróprio denunciar o assassinato de crianças indígenas?
É impróprio se mobilizar na defesa delas?
É impróprio conscientizar o público do massacre de crianças inocentes nas tribos?
Há centenas de milhares de vídeos que o Google pode e deve censurar, por possuírem real conteúdo impróprio, indecente, pornográfico, violento e prejudicial. Mas calar a voz que clama pela vida das crianças é uma censura cruel, e esse tipo de censura tem um histórico que vem desde a Alemanha nazista até a Cuba e Coreia do Norte comunistas.
Se o conteúdo da denúncia de socorro do vídeo “Crianças indígenas enterradas vivas” é impróprio, o que dizer dos seus opositores?
Que tipo de conteúdo há na cabeça de governantes políticos e antropólogos que acobertam e protegem, sob as mais diferentes desculpas “culturais”, essa versão indígena da eugenia nazista?
Que tipo de conteúdo há na cabeça de alguém para silenciar um grito de socorro em favor dos inocentes e ameaçados?
Peço a colaboração de todos para restaurar meu vídeo ao seu link original: http://www.youtube.com/watch?v=BDxdlVGjLdY&feature=player_embedded
Por favor, manifeste-se educadamente para o Google no Brasil, telefonando ou enviando fax:
Google Brasil Internet Limitada
Av. Brigadeiro Faria Lima, 3900 5º andar, Itaim
São Paulo, 04538-132
Brasil
Fone: 11-3797-1000
Fax: 11-3797-1001
Fonte: www.juliosevero.com

terça-feira, 27 de julho de 2010

Pesquisa para jovens

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem

Olá juventudes! Esta é a última oportunidade de você ajudar Ultimato a preparar a matéria de capa da próxima edição. Prorrogamos o prazo até esta quinta-feira, 29 de julho. Já obtivemos muitas respostas! Se você já respondeu, muito obrigado! Mas se você não respondeu, ajude-nos a traçar o perfil da juventude evangélica brasileira. Grande abraço, Conselho Editorial Jovem - Ultimato

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Das heresias no "louvor"

MENSAGEM

Das heresias no “louvor”
Por Robinson Cavalcanti

Cristo Genérico é entoado em todas Igrejas

Vamos fazer um exercício de honestidade intelectual e espiritual? Selecione 100 das mais populares músicas, “gospel” ou “não-gospel”, cantadas nas igrejas das mais diversas denominações protestantes. As mais populares pérolas da nossa Corinhologia.

Fez a Lista? Muito bem! Agora observe quantas delas um muçulmano não teria problema em cantá-las. Achou várias, não é? Agora veja quantas um judeu se sentiria à vontade entoando. São muitas, não é verdade? Continue com os espíritas kardecistas. Se o eixo das musicas é uma ode à Divindade (Deus, Pai, Senhor, Javé) e a recepção de bênçãos para quem canta, há muito de teísmo, de unitarismo, e os seguidores daquelas religiões não-cristãs não veriam problemas em seu canto, na realidade pan-religioso, mas que transmite muita “energia”, “luz”, “paz”.

Continue com a lista na mão, e procure aqueles em que há a palavra Jesus. Agora pense em nossos “parentes distantes” religiosos, das seitas para-cristãs: Mórmons, Testemunhas de Jeová, os da Ciência Cristã, ou os sincréticos como os do Santo Daime. Eles ficariam à vontade cantando essas músicas de um “Cristo genérico”? Numa boa. Ou seja, como o negócio é alimentar o subjetivo com sentimentos positivos, promover catarse e, até, transe, não há conteúdo doutrinário, com os pilares conceituais do Cristianismo bíblico, apostólico, ortodoxo.

Por outro lado, aquelas músicas que falam de Jesus Cristo, cantadas nas igrejas protestantes, são adotadas, tranquilamente, por católicos romanos ou orientais, porque nelas não há nada de especificamente reformado.

Se não há musicas específicas para o Calendário Cristão (Advento, Natal, Quaresma, etc.), fica difícil harmonizá-las com os temas dos sermões, exatamente porque elas se destinam ao sentir e não ao pensar.

A rejeição aos Hinos históricos não se dá porque eles têm melodias “antiquadas”, mas porque eles são teologia cantada, o que é uma chatice… Ninguém está a fim de refletir, mas de curtir! Como uma igreja é a sua teologia, e é o que ela canta, estamos numa pior.

Mas, os pastores não estão nem aí, pois não querem contrariar a freguesia, nem atingir o que traz resultados. Enquanto isso, uma música recente, que fala em Zaqueu, era tocada em radiola de ficha no “Bar do Zé”, alternada com clássicos de Reginaldo Rossi, enquanto a galera prosseguia em seus exercícios lúdico-erótico-etílicos.

Canta meu povo!


Data: 22/7/2010 16:35:29

Vi isto em Eu Creio

Promifé em Carolina (MA)

Igreja Batista faz casamento lésbico e fiel quer dízimos de volta

Igreja Batista realiza casamento lésbico e fiel decide processar denominação para reaver dízimos doados




Igreja Batista realiza casamento lésbico e fiel decide processar denominação para reaver dízimos doadosPara Yvonne Moore, quando sua congregação batista do Sul realizou uma “cerimônia de compromisso” lésbico, não foi só algo contra a Bíblia — foi uma traição pessoal.
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A traição levou a idosa negra, que havia frequentado a Igreja Batista da Aliança em Washington D.C. durante 37 anos, a processar para que suas doações semanais fossem devolvidas — doações avaliadas em aproximadamente 250 mil dólares.
“Fiquei transtornada — eu dou para a igreja dez centavos de cada dólar. Eu pago dízimos, e eles não respeitaram os membros o suficiente para nos escutar”, disse Moore numa entrevista da CNN publicada na quinta-feira. “Não acredito nessas coisas. Sou uma batista do Sul. A Bíblia fala contra o homossexualismo — não se pode levar isso para dentro da igreja”, disse ela. Moore diz que frequentou o evento não acreditando que ocorreria em sua igreja, e achou a cerimônia “totalmente repugnante”.

Evidentemente, Moore não é o único membro transtornado com a mudança: a reportagem da CNN menciona brevemente que a congregação perdeu metade de suas famílias por causa do descalabro. Os pastores Christine e Dennis Wiley, porém, foram obstinados em sua decisão de celebrar a união da dupla lésbica.
“Não dá para você simplesmente ler uma Bíblia e pensar que de certa maneira você não dominou a palavra de Deus”, disse Dennis Wiley. Mais tarde Moore desistiu do processo, embora tenha dito que não voltará mais àquela igreja. Num encontro anual neste mês, os líderes americanos dos batistas do Sul aprovaram resoluções se opondo à normalização da homossexualidade nas forças armadas e no ambiente de trabalho.
O Distrito de Colúmbia [onde fica a capital dos EUA] começou a disponibilizar licenças de casamento para duplas de mesmo sexo em março, juntando-se a cinco estados que revogaram a definição legal de casamento entre um homem e uma mulher.

Fonte: Notícias Pró-Família / Gospel+ / Traduzido de LifeSiteNews por Julio Severo

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Momento de Fé - 09/07/2010

Momentos de Fé com o pastor Euzimar Nunes de Souza

Batismos em Araguaína

Batismos na PIB em Araguaína (27/6/2010)






Batismos realizados no templo da PIB em Araguaína, no último dia 27 de junho de 2010. As fotos são de Josimar Tavares.



Fonte: Blog da PIB em Araguaína