quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pastores a beira de um ataque de nervos!!!

Cuidado, Seu Pastor Pode Surtar a Qualquer Momento!

O título acima pode parecer irônico ou desrespeitoso, mas estamos falando sério. De vários Campos do Brasil, chegam-nos notícias de pastores à beira de um ataque de nervos, cujas ovelhas temem que em um dia de fúria, depressão ou desespero, aconteçam fatos mais graves do que alguns dos que já noticiamos aqui.

Há pastores estressados, com os nervos em frangalhos e a família a ponto de implodir. Pastores em tratamento psicológico e psiquiátrico. Pastores com freqüentes crises de depressão, que se desmancham em lágrimas durante os sermões. Pastores dependentes de remédios de tarja preta, sujeitos a seus efeitos colaterais. Casos isolados, mas não raros, de pastores que até pensam em suicídio...

Na maioria dos casos, o desequilíbrio se deve a intensos conflitos interiores de homens que, um dia, sentiram-se chamados por Deus para uma missão especial, mas hoje se vêem massacrados por uma Organização que os oprime com freqüentes cobranças numéricas: alvo de dízimos, de ofertas, de batismos, etc. Imaginaram que trabalhariam diretamente para Deus, mas já se desiludiram, percebendo-se meros funcionários de uma Empresa IASD, Instituição Arrecadadora do Sagrado Dízimo.

Outros vêem-se em crise por serem obrigados a agir injustamente, de modo contrário aos princípios bíblicos, ao lidar com supostos "dissidentes", cujas reivindicações sabem ser justas e cujas denúncias reconhecem ter fundamento. Pastores que já perceberam a apostasia doutrinária e administrativa da Igreja, mas sentem-se de mãos amarradas para tentar mudar qualquer coisa.

Sei de pastores amedrontados diante da possibilidade de ter que começar do zero, caso virem a mesa e deixem a Organização. Conviria abrir mão da estabilidade financeira da família em troca da paz de consciência individual? E se Deus não me abençoar lá fora? São inquietações que rondam a cabeça de muitos pastores. Alguns têm dúvidas inclusive acerca de sua vocação pastoral...

Há também pastores distantes de Deus, buscando soluções humanas para suas crises e receitando-as aos membros de seu distrito, em lugar da mensagem bíblica. Pastores que pregam o poder do otimismo, conceitos da neurolingüística, valor da terapia em "pequenos grupos", a necessidade de auto-estima, etc, como se todos esses fossem ensinos da Bíblia. Pastores que fazem do púlpito um divã para a confissão de suas mazelas e desesperança!

São todos pastores que precisam de ajuda. Pastores pelos quais devemos orar e aos quais devemos tentar encaminhar a Jesus Cristo, que disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados -- todos, inclusive pastores! -- e eu vos aliviarei."

Robson Ramos

Fonte: http://www.adventistas.com/fevereiro2003/orar_pastores.htmJustificar

Prepare-se líder de jovem!!

CONJUBATO 2010




Caro líder de Jovens,

A Diretoria da Jubato tem trabalhado com muita dedicação para que possamos realizar um grande congresso no próximo ano. Temos realizado várias reuniões com o objetivo único de oferecer o melhor para a nossa juventude. Porém, sabemos que este trabalho só será completo se contarmos com o seu apoio na motivação dos jovens de sua igreja.

O Congresso será realizado na cidade de Araguaína - TO de 01 a 04 de abril de 2010, conforme decisão no último Conjubato em Gurupi - TO.

Informamos aos irmãos que o folder e o cartaz chegarão à sua igreja até o final do mês de novembro e que oportunamente já temos feito visitas para divulgar o congresso em algumas cidades. Entretanto, algumas informações contidas no folder seguem abaixo para que o irmão comece a divulgar.

Observe as informações sobre as inscrições:

1. O valor da inscrição é de R$ 50,00;

2. Os descontos seguirão da seguinte forma:

- Inscrições até o dia 31 de janeiro de 2010 terão um desconto de R$ 5,00, ficando assim por R$ 45,00 a inscrição;

- As inscrições feitas a partir de 01/02/2010 até a data da realização do evento, seguirão com o preço normal de R$ 50,00;

- Esses valores valem tanto para inscrição individual como inscrição coletiva.

3. Inscrição gratuita para o líder de jovens que organizar seu grupo e fizer o pagamento via depósito até o dia 31/01/2010.

4. A ficha de inscrição estará disponível on-line no site da JUBATO www.jubato.com.br, a partir do dia 01/11/2009, porém os pagamentos deverão ser feitos via depósitos nas seguintes contas disponíveis:

Bradesco: Agência: 2397-3 Conta corrente: 1969-0

Banco do Brasil: Agência 4606-X Conta corrente: 5192-6

Favorecido: Junta Executiva da Convenção Batista do Tocantins.

5. As inscrições só terão validade após confirmação de compensação do depósito pelo banco e com o envio via fax do comprovante de depósito para o telefone (63) 3215-5875 das 14:00h às 18:00h de terça a sexta-feira, ou via e-mail: conjubato@gmail.com.

6. O valor da inscrição tem como objetivo suprir as despesas da estrutura do congresso e dará ao congressista o direito ao kit do congressista (livro do congressista, uma pulseira de identificação, bolsa), hospedagem econômica, participação nas palestras, e lembrando que o acesso ao congresso será restrito somente podendo entrar nos locais do eventos os portadores de pulseiras de identificação.

Presenças confirmadas:

- Orador Oficial: Está confirmada a presença do Pastor Tércio, que é pastor da Primeira Igreja Batista de Maceió - AL;

- Palestras: Estamos fechando ainda os temas e os palestrantes e estaremos enviando juntamente com os folders estas informações;

- Banda: Ainda não foi possível fechar a participação com uma banda para o Congresso devido à agenda de muitos serem feitas somente a partir de janeiro de 2010, e assim que tivermos uma certeza estaremos informando aos amados.

Colocamo-nos à sua inteira disposição para quaisquer dúvidas pelo telefone (63) 3215-8525 das 14:00h às 17:00h de terça a sexta-feira, ou pelo celular 8404-8513 ou via e-mail: conjubato@gmail.com.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Artigo do pastor Clemir Fernandes

Jesus e a pedagogia do carinho

Hoje elas são reconhecidas com o valor que têm: são pessoas e devem ser tratadas com todos os direitos como é devido a qualquer ser humano. Mas nem sempre foi assim. Cora Coralina, em alguns de seus poemas, ilustra a condição das crianças no Brasil na segunda metade do século 19: Praticamente sem direitos, sem respeito, embora com muitos deveres... Isso perdurou, em parte, ainda pelas primeiras décadas do século seguinte. (Na prática, isso já foi completamente abolido?!)

O desrespeito ou falta de consideração à criança vem de longe. Por isso, já no século 18 o filósofo francês J. J. Rousseau defendia que ela devia ser vista e respeitada como criança, não como um adulto em miniatura... Em seu livro sobre uma teoria da educação – Emílio – ele propugnava uma pedagogia que considerasse a individualidade da criança e o estímulo pedagógico para que ela pudesse desabrochar todo o seu potencial intelectual, psicológico e social.

Muito antes de todos estes saberes, no século 1 de nossa era, Jesus Cristo deu radical exemplo e contribuição à causa das crianças ao reconhecer seus direitos e plena dignidade. Direitos, por exemplo, de se aproximarem dele, de se comunicarem com ele, de serem abençoadas por ele. Isso num tempo em que crianças não podiam interromper os adultos ou mesmo interagir com eles, principalmente em público.

Quando os discípulos tentaram impedir que as crianças se aproximassem do Mestre, seguindo o costume da época, Jesus não gostou e – como diz o pastor Élben César – “comprou uma briga” com seus seguidores por causa das crianças. E os advertiu: “Deixem as crianças virem a mim e não as impeçam, porque delas é o Reino de Deus” (Mc 10.13-16).

Ao invés de rechaçar as crianças (como geralmente todos faziam), de mandar elas se calarem (afinal criança é barulhenta e inquieta...), de rejeitá-las por não poderem “entender” seu sermão, Jesus usa da pedagogia do carinho. Ele acolhe todas elas, as abraça com ternura e roga a bênção do Pai por suas vidas. Vidas que estavam sempre excluídas... Jesus, porém, reage a este costume perverso e resgata a dignidade daquelas que sequer era contadas nos dados oficiais (cf. Mt 14.21; Lc 2.1-5).

Que a pedagogia do carinho de Jesus seja praticada hoje, efetivamente, por todos nós, seja no contexto do lar, da escola, da igreja ou em qualquer outro lugar. Para que tenhamos um mundo mais marcado pela graça, alegria e justiça de Deus, cuja simplicidade e afeição das crianças, encarnam tão bem estes valores! Valores que são do Reino de Deus, a quem elas pertencem e são, ao mesmo tempo, suas legítimas herdeiras.

Pr. Clemir Fernandes

Ótimo artigo do pastor Wagner A. de Araújo

EM POUCAS PALAVRAS - 07 - CATÓLICO ROMANO


ESTOU RECEBENDO
DIVERSOS E-MAILS DE CATÓLICOS
FUNDAMENTALISTAS, NERVOSOS
E AMEAÇADORES, CONTRA O TEXTO
QUE ESCREVI NO ROTA 44
QUILÔMETRO 10: "12 DE OUTUBRO -
DIA DA IDOLATRIA DO BRASIL".

COMO CONFUNDEM TEOLOGIA COM
QUESTÕES PESSOAIS, QUERO
RELEMBRAR ESTE PEQUENO TEXTO,
ESCRITO COM MUITO AMOR,
MAS COM MUITA SEGURANÇA,
SOBRE O QUE PENSO DOS CATÓLICOS.

OBRIGADO.

WAGNER ANTONIO DE ARAÚJO
SÃO PAULO, 15 DE OUTUBRO DE 2009


Em Poucas Palavras
07
CATÓLICO ROMANO

"Pastor Wagner, o senhor nunca foi católico? Por que deixou de sê-lo?"

Essa pergunta eu recebo sempre. Tenho a alegria de ter, entre meus leitores, um grupo muito grande de católicos romanos, e isso me traz enorme felicidade e grande contentamento. Diz a bíblia: "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros." (Rm 12:10)

O meu tratamento para com os católicos romanos é do mais profundo respeito, da mais alta consideração e do mais profundo amor. Eu sei o que é ser católico. Eu fui católico. Eu fui coroinha por três anos, auxiliando os padres a servir a Eucaristia. Eu fui rezador de terços, e sabia decór todos os mistérios do rosário, e suas orações especiais. Eu iria seguir o sacerdócio católico-romano, e me tornaria seminarista camiliano. Não, não posso olvidar de minha origem e de respeitar a tantos que continuam vivendo sob a fé católica.

A razão de eu ser batista, ou, como muitos dizem, protestante (evangélico, gospel, crente, etc), é bastante simples. Em um determinado momento de minha adolescência eu experimentei algo maravilhoso, chamado NOVO NASCIMENTO, REGENERAÇÃO. "Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo."(Jo 3:7); "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. "(2Co 5:17)

Trata-se de algo subjetivo, que tem conseqüências objetivas para o resto da vida e para a eternidade além-túmulo. "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida." (Jo 5:24)

Isso se deu, quando reconheci-me pecador. "Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. " (Romanos 3.10-12). Como católico eu me reconhecia pecador;

Entendi que os pecadores iriam para o inferno. "E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo." (Mt 10:28). "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor ".(Rm 6:23). Como católico, havia a possibilidade de um purgatório intermediário e das graças geradas pelas missas, rezas e velas.

Reconheci ser Jesus Cristo o Filho de Deus. "E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. (Mt 16:16). Também o reconhecia, quando católico. Por ser Ele Deus-Homem, e o único crucificado em favor da humanidade, também tornara-se o único mediador entre Deus e os homens. "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." (1Tm 2:5). Como católico romano a minha fé admitia a CO-MEDIADORA e diversos intermediários menores, os santos.

Assim, cônscio dessas verdades, e da incompatibilidade daquilo que eu cria com o que a Bíblia dizia, aceitei o convite feito pelo Salvador, que prometia perdão de todos os meus pecados e vida eterna imediatamente. "Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus." (Jo 3:18).

"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; "(Ef 2:8-9). Eu nunca havia ouvido falar de salvação pela graça e compaixão de Deus, e de um perdão absoluto dos pecados, senão de um pagamento através de ritos e celebrações que me fariam passar pelo purgatório e sair de lá, depois de um tempo.

Então, por ser isso baseado na bíblia, livro que eu tanto amava, a Palavra de Deus, credenciada por Cristo ("Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." , Jo 17:17) , entreguei-me a Jesus e fui salvo. A graça me alcançou. Fui perdoado. Fui redimido. Foi-me garantido um lugar no Céu. Cristo veio morar em mim. Minhas obras sucumbiram. Hoje, se pratico boas obras, faço-o como conseqüência da salvação, e não para buscar a salvação. Além do mais, a salvação não vem das obras, mas da graça através da fé. "Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada." (Gl 2:16)

Não consegui conviver com três bases de fé, porque eram conflitantes e opostas entre si. Só consegui escolher uma, e essa uma é a bíblia, a Palavra de Deus. E quais são as três bases de fé para um católico romano?

A primeira é a Bíblia Sagrada. Amém! Que maravilha! Hoje, com o movimento carismático, os católicos romanos redescobriram em suas bíblias as sacrossantas palavras do Senhor, e têm buscado pautar suas vidas em tais ensinos. Bendito seja o Senhor por isso.

A segunda é a Tradição. Ao longo do tempo muita coisa foi acrescentada como interpretação à bíblia, uma espécie de TALMUDE ao TORÁ cristão. E, infelizmente, essas tradições não serviram para construir, mas para destruir a simplicidade dos ensinos bíblicos. Assim, se a Bíblia orienta algo, mas a tradição milenar da religião faz diferente, as duas coisas precisam conviver juntas, e os teólogos precisam fazer verdadeiros malabarismos interpretatórios para conciliar a ambas. Meu Deus, que pena! A tradição estragou a fé.

A terceira é o Sagrado Magistério, ou a autoridade da Igreja Católica, através de seu líder, considerado INFALÍVEL, de interpretar a bíblia e a vontade de Deus para o povo. Sem discutir a capacidade intelectual ou moral de seus bispos ou papas, tornou-se inadmissível ao meu coração pecador, acreditar que, além de Jesus, houvesse algum outro ser humano capaz de ser infalível. A história testifica isso.

Dias atrás, tínhamos um papa bondoso e amoroso. Este pediu perdão por coisas que seus antecessores, outros papas, também infalíveis, disseram ou fizeram, fosse contra os judeus, fosse contra os ortodoxos, fosse contra os não-católicos. Nesse bojo está a Santa Inquisição, que queimava os que se opunham à Igreja Católica Romana. Então a infalibilidade papal mostrou-se falível. Assim, o que até então era considerado infalível, mostrou-se falível, mostrou-se absolutamente humano. Portanto, uma base de fé falível não pode servir para a minha fé, pois careço de uma base infalível para a eternidade.

Quanto a isto, vale dizer que atualmente a Igreja Romana discute outra doutrina, e tenciona mudá-la (como se a eternidade pudesse mudar ou "desmudar" ao belprazer ou ao gosto das gerações). Dizem que a teologia do LIMBO está ultrapassada. Diz-se que os bebês não batizados na Igreja Católica, vão para um lugar chamado LIMBO. Segundo os pensadores da Igreja, isso precisa mudar. Quer dizer, até ontem, isso existia, porque a infalível interpretação do Magistério ensinava assim. Hoje, porém, não será mais. Que fé se sustenta assim? E qual é a verdade verdadeira? E para onde levaram os bebês?

Como um pecador arrependido, seguidor de Jesus Cristo, como qualquer outro católico, decidi optar por uma das três bases, igualzinho aos cristãos do primeiro século. Aqueles não tinham uma tradição para seguir. Também não possuiam um Sagrado Magistério, senão uma Palavra Revelada, fresquinha, saída da fonte fidedigna da inspiração do Espírito Santo. Assim, preferi ficar com a Bíblia, o Velho e o Novo Testamentos, e me satisfazer com isso. Preferi lê-la e pedir ao Espírito Santo para me orientar e fazer-me entendê-la. Preferi não admitir a hipótese de que a Tradição pudesse mudar o que estava escrito, ou completar o que já estava completo na Bíblia. E também decidi não colocar a minha fé na infalibilibade do Sagrado Magistério, porque, se eles são falíveis e podem errar, então poderia crer em algo falso. Mas as Escrituras Sagradas, conquanto escritas por homens, foram especialmente inspiradas pelo Espírito Santo, e credenciadas pelo próprio Cristo. "... a Escritura não pode ser anulada" (Jo 10:35)Então isso me bastou.

Não digo isso para discutir, polemizar, brigar. Digo isso para explicar. Assim como tenho profundo respeito pelos que crêem romanamente, e tenho amizade e profunda estima por diversos, assim gostaria que essas minhas palavras fossem compreendidas como uma explicação, e não como uma crítica pela crítica.

Contudo, se isso faz com que o leitor católico reflita, pondere, e reavalie a sua fé, certamente é porque o Espírito Santo permitiu que tal acontecesse. Então, como eu fiz, convido-lhes a fazer também: decidir-se por uma base só. Isso trará paz, segurança, vida e harmonia.

"Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho." (Sl 119:105); "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles." (Is 8:20); "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;" (2Tm 3:16); "Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo". (2Pe 1:21)


Pastor Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco, SP
bnovas@uol.com.br
www.uniaonet.com/bnovas.htm

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Rick Warren entrevista Obama

Barack Obama fala sobre fé e governo ao pastor Rick Warren


Numa conversa com um importante líder religioso dos Estados Unidos, Rick Warren, o novo presidente americano fala sobre o bem e o mal, sobre um mundo melhor e os valores que irá utilizar no seu governo.

A seguir, trechos da entrevista realizado com o presidente americano Barack Obama pelo pastor Rick Warren, de Saddleback, em Lake Forest, Califórnia.

Rick Warren: A Bíblia diz que integridade e amor são a base da liderança. Esta é uma questão difícil. Ao fazer um autoexame, qual seria a maior falha moral da sua vida? E a maior falha moral dos Estados Unidos?
Barack Obama: Eu dividiria a minha vida em estágios. Tive uma juventude difícil. Meu pai não esteve presente. Houve ocasiões em que experimentei drogas. Bebi na adolescência. E considero que isso ocorreu por causa de um certo egoísmo de minha parte. Eu estava tão obcecado comigo e com as razões para me sentir insatisfeito que não conseguia me concentrar nos outros. Quando me vejo dando um mau passo, acho que na maioria das vezes é porque estou tentando me proteger, em vez de tentar seguir a obra de Deus.

Rick Warren: Sim, o egoísmo fundamental.
Obama: Acho, então, que essa é a minha falha.

Rick Warren: E quanto aos Estados Unidos?
Obama: Acho que a mai­or falha moral do país, durante a minha vida, tem sido ainda não termos seguido aquele preceito básico em Mateus de que o que se faz ao menor dos meus irmãos é feito a mim.

Rick Warren: É feito a mim, isso mesmo.
Obama: E esse princípio se aplica à pobreza, ao racismo e ao machismo. Aplica-se a não pensar em criar oportunidades para que as pessoas cheguem à classe média. Há a sensação generalizada de que este país, por mais rico e poderoso que seja, não investe tempo suficiente para pensar nessas questões.

Rick Warren: Qual a posição política mais importante que o senhor defendeu há dez anos e que não defende mais, sobre a qual mudou de ideia porque hoje tem outro ponto de vista?
Obama: Um bom exemplo seria a questão da previdência social. Sempre acreditei que nosso sistema de apoio governamental ao bem-estar dos pobres tinha de mudar, mas temia que a legislação a esse respeito, aprovada inicialmente pelo presidente Clinton há uns dez anos, tivesse resultado desastroso. Trabalhei na legislatura do Estado de Illinois para garantir assistência médica, assistência médica infantil e outros serviços às mulheres que perderiam o direito à política da previdência social. Funcionou melhor do que muita gente previa. E uma das coisas de que estou absolutamente convencido é que precisamos exigir que quem recebe auxílio do governo tem de procurar emprego, como peça central de todas as políticas sociais. Não só porque, em última análise, quem trabalha consegue mais renda, mas por causa da dignidade intrínseca ao trabalho, da sensação de ser útil.

Rick Warren: O senhor não deixa dúvidas quanto a sua fé em Jesus Cristo. O que isso significa na sua vida? O que quer dizer confiar em Cristo e o que isso significa no cotidiano?
Obama: Para começar, significa que acredito que Jesus Cristo morreu pelos meus pecados e que sou redimido por Ele. Essa é uma fonte de força e sustentação no dia-a-dia. Sei que não caminho sozinho e acredito que, se me desviar do caminho, talvez possa levar comigo algum ensinamento do que Ele pretende que seja minha vida. E isso significa que tenho esperança de que os pecados que venho cometendo regularmente sejam perdoados. Mas também significa que há um tipo de obrigação a aceitar, não só com palavras, mas com ações: as expectativas que Deus tem em relação a nós. E isso significa pensar nos menores detalhes. Significa agir com justiça e caridade e andar humildemente com Deus. E tentar aplicar essas lições no dia-a-dia, sabendo que vamos ficar um pouco aquém a cada dia, e conseguir tomar nota e dizer: “Bom, não funcionou do jeito que achei que funcionaria, mas talvez eu ainda possa melhorar um pouquinho.” Isso me dá confiança para tentar coisas novas, até mesmo concorrer à presidência, na qual, certamente, vamos errar de vez em quando.

Rick Warren: Vamos tratar do aborto. Em que ponto o bebê passa a ter direitos humanos, na sua opinião?
Obama: Acho que, se a gente olha essa questão do ponto de vista teológico ou científico, responder com certeza está além do meu alcance. Mas vou falar em termos mais gerais sobre a questão do aborto. Estou convencido de que haja um elemento ético e moral nessa questão. Assim, acho que quem tenta negar as dificuldades morais e a gravidade da questão do aborto não está prestando atenção. Esse seria o ponto número 1. Mas o ponto número 2 é que sou a favor da escolha, não porque seja favorável ao aborto, mas porque, em última análise, não acho que as mulheres tomem esse tipo de decisão com leviandade. Elas lidam com o problema de um jeito profundo, consultando o marido, os médicos, o pastor, e os membros da família. Então, para mim, o objetivo agora deveria ser – e é aí que podemos encontrar um terreno em comum – reduzir o número de abortos.

Rick Warren: O senhor já votou para limitar ou reduzir os abortos?
Obama: Sou a favor, por exemplo, de estabelecer parâmetros quanto aos abortos na fase final da gestação se houver risco para a saúde da mãe. Agora, do ponto de vista dos que são a favor da vida, eles considerariam isso inadequado. E respeito a opinião deles. Sabe, uma das coisas que eu sempre disse é que, nessa questão, não dá para discutir com quem acredita que a vida começa na concepção e é coerente com essa crença, porque, para essa pessoa, esta é uma questão de fé. O que posso fazer é perguntar: “Existe uma maneira de trabalharmos juntos para reduzir o número de gravidezes indesejadas, para realmente reduzirmos a sensação de que as mulheres procuram o aborto?” Como exemplo disso, uma das coisas de que já falei é: como oferecer recursos que permitam às mulheres optar por ter o filho? Nós lhes demos a assistência médica de que necessitam? Nós lhes demos os serviços de apoio de que precisam? Nós lhes demos as opções de adoção necessárias? Isso pode fazer grande diferença.

Rick Warren: O senhor pode definir o que é o casamento?
Obama: Acredito que casamento é a união entre um homem e uma mulher. Agora, para mim, como cristão, é também uma união sagrada.

Rick Warren: Apoiaria uma emenda constitucional com essa definição?
Obama: Não, não apoiaria.

Rick Warren: Por que não?
Obama: Porque, em termos históricos, não definimos o casamento na nossa Constituição. Essa tem sido uma questão de lei estadual, de acordo com nossa tradição. A razão pela qual alguns acham que é preciso haver uma emenda constitucional se deve à preocupação com o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Não promovo o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas acredito em uniões civis. Acredito que, quando um homossexual deseja visitar seu parceiro no hospital, por exemplo, o Estado deveria dizer: “Querem saber? Está certo.” Acho que isso não contradiz em nada minha crença básica no que é o casamento. Minha fé e meu casamento são bastante sólidos e me permitem conceder esses direitos civis a outros, mesmo que eu tenha um ponto de vista ou opinião diferente.

Rick Warren: O senhor acha que o mal existe? E, se existe, nós o ignoramos? Negociamos com ele? Podemos restringi-lo? Vencê-lo?
Obama: Acho que o mal existe. Quero dizer, acho que vemos o mal o tempo todo. Vemos o mal em Darfur. Vemos o mal, infelizmente, nas ruas das nossas cidades. Vemos o mal nos pais que agridem cruelmente os filhos. E isso tem de ser enfrentado. Tem de ser enfrentado diretamente. Algo em que acredito com toda a minha força é que, como indivíduos, não somos capazes de apagar o mal do mundo. Essa tarefa é de Deus. Mas podemos ser soldados nesse processo, e enfrentá-lo quando o vemos. Agora, o único aspecto importantíssimo para nós é ter uma certa humildade quando abordamos a questão de enfrentar o mal, porque, historicamente, muito mal já foi cometido com base na alegação de que estávamos tentando enfrentá-lo.

Rick Warren: Em nome do bem?
Obama: Em nome do bem. E acho que é importantíssimo ter uma certa humildade e reconhecer que, só porque achamos que nossas intenções são boas, isso não significa que vamos, de fato, fazer o bem.

Rick Warren: Vamos falar da responsabilidade deste país para com o restante do mundo. Somos uma nação muito abençoada e somos abençoados por sermos, também, uma bênção. A quem muito se dá muito se exige. Assim, vamos tratar de algumas dessas questões, as questões internacionais. Em primeiro lugar, vamos falar da guerra. Como cidadão dos Estados Unidos, pelo que vale a pena morrer? Pelo que vale a pena sacrificar vidas?
Obama: Obviamente, pela liberdade americana, pelas vidas americanas, pelos interesses nacionais americanos.

Rick Warren: Qual seria o seu critério para usar soldados a fim de acabar com o genocídio, como o que está acontecendo em Darfur?
Obama: Acho que não existe uma direção clara e precisa na qual a gente diz: "Pronto, vamos em frente.” Acredito que o caso sempre é de avaliação. O princípio básico tem de ser: se está em nosso poder impedir a matança e o genocídio, e se podemos agir com a comunidade internacional para impedir, então devemos agir.

Rick Warren: Agora, uma questão que me toca profundamente. Muita gente não sabe que há 148 milhões de órfãos no mundo, 148 milhões de crianças criadas sem mãe nem pai. Não precisam estar em orfanatos, precisam é de família. Mas muitas famílias não têm condições de receber essas crianças. O senhor pensaria, e até se comprometeria, em elaborar algum tipo de plano de emergência para os órfãos?
Obama: Acho que é uma grande ideia. É algo que deveríamos nos sentar e planejar, trabalhando com organizações não governamentais, instituições internacionais e o governo americano para descobrir o que podemos fazer. No entanto, para começar, parte do nosso plano tem de ser como impedir que haja mais órfãos. Isto significa ajudar a construir a infraestrutura de saúde pública no mundo inteiro.

Rick Warren: E quanto à perseguição religiosa. O que o sennhor acha que os Estados Unidos deveriam fazer para dar fim à perseguição religiosa, por exemplo, na China, no Iraque e em muitos de nossos supostos aliados? Não falo apenas em perseguição do cristianismo, mas há perseguição religiosa no mundo inteiro, que afeta milhões de pessoas.
Obama: Primeiramente, o que temos de fazer é dar testemunho e falar, e não fingir que isso não está acontecendo. Ter um governo que se pronuncia, que participa de fóruns internacionais, onde podemos denunciar o desrespeito aos direitos humanos e a ausência de liberdade religiosa; acho que isso é fundamental. E algo que considero da maior importância fazermos em todas essas questões é liderar pelo exemplo. Por isso é tão importante para nós ter tolerância religiosa aqui nos Estados Unidos. Por isso é tão importante, enquanto criticamos outros países sobre o estado de direito, garantir que obedecemos ao estado de direito, que respeitamos a garantia de habeas corpus, que não praticamos tortura. Isso nos dá padrões morais para falar das outras questões.


Fonte: Reproduzido da revista Seleções de Readers Digest e também postado no blog O Caminho, do Portal Cléber Toledo

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Repreensão dos profetas a Morris Cerullo

Direto do blog Rabiscando com Deus

Morris Cerullo e a repreensão dos profetas

Pr. Airton Evangelista da Costa

João Batista – Morris Cerullo, eu e o profeta Elizeu vimos da parte do Senhor para uma conversa. Que todos tomem conhecimento. Proferiste mentiras em nome do Senhor, ao prometer uma unção financeira aos que contribuíssem com R$900,00 para o ministério de Silas Malafaia.

Morris Cerullo – Gostaria de dizer...

João Batista – Cala a tua boca. Foste chamado para ouvir e não para dar explicações. Deus viu tudo, acompanhou tudo, ouviu tudo. Assim como eu disse publicamente ao rei Herodes - “não te é lícito possuir a mulher de teu irmão” -, digo que não te é lícito falar o que o Senhor não mandou. As Escrituras dizem: “Sou contra esses profetas, diz o Senhor, que pregam a sua própria palavra, que profetizam sonhos mentirosos e os contam, e com as suas mentiras e leviandades fazem errar o meu povo; eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e também proveito nenhum trouxeram a este povo, diz o Senhor” (Jr 23.32).

Profeta Elizeu – Também vim da parte do Senhor para te repreender. Cerullo, não venda a tua alma por um punhado de dólares. Que o teu ministério seja moralmente íntegro. Pelo menos, espelha-te no meu exemplo. Por causa de sua cura, Naamã insistiu em me favorecer com uma rica oferta em ouro e prata, mas rejeitei prontamente (2 Rs 5). Não quis profanar o templo de minha consciência. Cerullo, Deus supre as necessidades dos santos. Não prossigas com essa negociata de vender unção. Há uma injustiça na sua profecia. Os pobres não podem receber a “sua” unção financeira. No Brasil, milhões de justos não podem dispor de novecentos reais. Somente os abastados seriam beneficiados. Nenhuma unção receberiam os demais. Essa não é a justiça de Deus.

João Batista – Digo-te da parte do Senhor que desças com urgência à casa do Oleiro. Ele te amassará para extrair de ti reflexão e arrependimento, e para tirar a soberba do teu coração. O Senhor castiga e repreende aqueles a quem ama. Recebe com humildade a repreensão divina e NUNCA MAIS fale aquilo que o Senhor não te ordenou.

07.10.2009

www.palavradaverdade.com

Nota: Evidente que se trata de uma ficção, mas tem a finalidade de expor a inaceitável proposta de receber unção financeira mediante prévio pagamento.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Devemos nos preocupar??

Fica a pergunta para debate e reflexão...

Enganados de Propósito por Rick Warren
Enganados de Propósito por Rick Warren

(Steve Muse, Eastern Regional Watch)

Um artigo online escrito por Vicki Cessna, do ELKIGION News Service, descreve o livro de Rick Warren - ‘Uma Vida Com Propósito’ - com esta manchete:

“O autor de ‘Uma Vida Com Propósito’ - Rick Warren - embarca numa viagem de celebração: o bestseller do New York Times alcança a marca dos 18,9 milhões de exemplares, em seu segundo aniversário”. A repórter prossegue:

“’Uma Vida Com Propósito” tem sido, na história, o imbatível bestseller em matéria de livro de não ficção, o qual tem aparecido no topo de numerosas listas de bestsellers, inclusive no US Today, no Publishers Week e no New York Times, nos quais tem permanecido por mais de 87 semanas consecutivas, alcançando a primeira colocação por mais de vinte vezes. Ele foi chamado o livro do ano por duas vezes, tanto em 2003 como em 2004, pela Christian Booksellers Association. Os leitores da revista New Man votaram nele como sendo o livro da década. Warren se tornou bem conhecido como um empreendedor espiritual e social. Peter Drucker o chamou 'O inventor do Reavivamento perpétuo' e a revista Forbes escreveu: ‘Se a igreja de Warren fosse um negócio, ela poderia ser comparada à Dell, ao Google e à Jornada nas Estrelas”’.

Estes são os altissonantes louvores dirigidos ao autor mais bem sucedido nos círculos cristãos da atualidade. Rick Warren é o fundador e pastor da Igreja de Saddleback, ao sul da Califórnia, muito conhecido pela sua liderança no Movimento do Crescimento da Igreja. Seus livros - Uma Vida Com Propósito e Uma Igreja Com Propósito foram lidos e acatados por milhões de leitores e centenas de milhares de igrejas, como sendo o plano mais popular disponível, atualmente, para o crescimento da igreja, especialmente nas fileiras evangélicas.

Apesar de todos os louvores humanos dedicados aos programas “Com Propósito” de Warren e de todo o bem, aparentemente resultante dos mesmos, certas coisas nos seus ensinos, bem como nos métodos que ele usa, levantam algumas questões que muitos precisam responder. Com pelos menos 300.000 pastores tendo frequentado os seus seminários, em diversos países, existem sérias indagações que precisam ser dirigidas com respeito ao futuro de milhões de frequentadores da igreja, através do mundo inteiro. Nem todos que têm experimentado o fenômeno “Com Propósito” acham que a proposta de Rick Warren para o crescimento da igreja seja bíblica em todas as suas pressuposições.

Warren Smith, autor dos livros - “The Light That Was Dark” e “Reinventing Jesus Christ”, escreveu o livro “Deceived On Purpose, The New Age Implications of the Purpose-Driven Church”, no qual ele examina, cuidadosamente, as conexões de Rick Warren e dos seus programas “Com Propósito” com os ensinos da Nova Era de Robert Schüller, pastor e mestre da Catedral de Cristal, em Garden Grove , Califórnia. Ele tem documentado, sucessivamente, a ligação de Warren e do seu programa “Com Propósito” com as práticas novaerenses do livro - “A Course in Miracles” (Um Curso em Milagres), de Marianne Williamson, e com os líderes da Nova Era, Dr. Bernie S. Seigel, Gerald G. Jampolsky e Neale Donald Walsch (este último autor de Conversas Com Deus), através da influência de Robert Schüller. Quando lemos os livros de Rick Warren podemos ver a fonte de onde provêm os frutos dessas árvores ruins, os quais são frutos podres.

Quem não tiver um sólido conhecimento das doutrinas da Nova Era e da Nova Espiritualidade, as quais têm infestado a igreja, pode ser levado pelo livro “Um Curso em Milagres” [no qual, sem dúvida, Rick Warren se apoiou para elaborar suas teorias], à teia de engodo do grande Adversário. A maneira deste é nos convencer, paulatinamente, de que “Deus governa tudo”, que Ele é “tudo em todos” e que nós também somos “Deus”. Esta é a base doutrinária da Nova Espiritualidade, entregue pelos “deuses” da Nova Era, indiscernivelmente constantes nos livros de Rick Warren.

Que Robert Schüller tem sido e continua sendo o proponente maior da Nova Espiritualidade e que ele foi o mentor de Rick Warren por muitos anos, é o que temos visto nos livros “Com Propósito” de Rick Warren, expressando a Nova Espiritualidade.

Warren Smith nos tem provido com bastante informação confiável, no sentido de que possamos considerar, seriamente, esta possibilidade. Será que este é, de fato, o grande “mover de Deus” ou é apenas um plano de Rick Warren para impactar as igrejas, no mundo inteiro, sem que nos apercebamos? Centenas de milhares de pastores frequentaram os seminários de Rick Warren; mas, será que eles estão preparados para descobrir a possibilidade de que estão sendo conduzidos à Nova Espiritualidade, a qual, na verdade, prega “outro Cristo”, “outro espírito” e “outro evangelho”?

Por causa do seu passado no ocultismo da Nova Era, Warren Smith ficou interessado em ligar todos os pontos, através de uma séria pesquisa e de uma farta documentação, sobre Rick Warren e sua conexão com a Nova Era.

Logo que comecei a ler o livro de Warren Smith - “Enganados de Propósito...” - fiquei meio perdido, pois havia muita coisa a ser pesada e ligada mentalmente. Contudo, resolvi me entregar, sem preconceito, a esta nobre tarefa, e estou engajado numa forte batalha contra as pressões que tenho enfrentado contra a multidão de leitores dos livros “Com Propósito” de Rick Warren.

Gosto de ver homens como Warren Smith tomando uma posição bíblica contra os ensinos mais populares da atualidade, especialmente considerando que podemos ver nos mesmos a fonte subterrânea do Movimento de Crescimento da Igreja. Recomendo, enfaticamente, a quem estiver realmente interessado em conhecer a verdade, que leia o livro “Enganados de Propósito...” de Warren Smith e dele retire suas próprias conclusões.

[N. T. - O Movimento do Crescimento da Igreja tem como meta principal o estabelecimento da hegemonia da Igreja, a fim de governar o mundo, por mil anos (Reconstrucionismo ou Dominionismo), enquanto os "supercristãos" preparam o mundo para a volta de Cristo. Esta doutrina contraria totalmente o que está escrito na Bíblia.]

“AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. (1 João 4:1).

Tradução livre de Mary Schultze, em 05/10/2009.

Steve Muse, Easter Regional Watch

www.maryschultze.com