sábado, 13 de outubro de 2012

Coral Atitude (PIB do Pará) na PIB de Palmas

Matéria da RedeSat, no Jornal do Meio Dia (neste sábado) sobre a primeira de três noites de apresentações do Coral Atitude, da Primeira Igreja Batista do Pará, na Primeira Igreja Batista de Palmas.

Fé e Saúde - Harold G. Koenig (Revista Veja)

Leitura que vale a pena...

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Joaquim Barbosa é filho de evangélica... Tá! Mas, e daí?


Olha,

Desculpem o ceticismo, mas, para mim, não acrescenta muita coisa o fato de o ministro-salvador-da-pátria-de-chuteiras ter sua mãe fiel de uma igreja evangélica. Isso não o gabarita como "servo" de Deus e nem o coloca no panteão reservado àqueles que militam em prol da pregação do Evangelho! O dito "filho de peixe, peixinho é", para mim, não cola em nossa história evangélico-cristã!
Vejo com extrema preocupação esta verdadeira transformação deste homem em herói, principalmente pela ala política de direita (que aliás, é bastante comum em nossas igrejas). É bacana que ele tenha em seu berço a orientação - quero crer ética, do ponto de vista cristão-evangélico - de sua mãe, mas ele também traz consigo uma história que não pode ser mensurada apenas por sua atuação frente aos últimos acontecimentos relacionados ao Mensalão do PT!
Ele, como todos os outros ministros, carregam omissões importantes e que precisam também ser colocadas no mesmo bojo para, então, ser avaliado minimamente!

É o que penso!

Mas, fica a dica de leitura do texto, pinçado de um site evangélico-gospel...

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Joaquim Barbosa é filho de uma evangélica
Mãe de relator do mensalão frequenta Assembleia de Deus há 45 anos.

por Jarbas Aragão

Foto: Felipe Sampaio/SCO/STF
Joaquim Barbosa parece nunca ter se acomodado ao que parecia ser o caminho natural para ele.  O hoje ministro do Supremo Tribunal Federal, aos 58 anos aparece com destaque na mídia em meio ao histórico julgamento do mensalão.
Filho de um pedreiro, cresceu ouvindo que nas festas de aniversário de famílias mais abastadas deveria ficar sempre no fundo do salão. Mas Joaquim, quando criança, preferia não ir às festas a ter de se submeter à humilhação de ficar separado dos colegas.
Dario Alegria, um primo distante de Joaquim, diz que naqueles tempos os garotos negros da cidade eram vítimas de forte preconceito. “Mas o Joaquim quebrou toda essa lógica, ele era diferente, nunca levava desaforo para casa e não aceitava humilhação”, acredita.
O pai de Joaquim morreu há dois anos. Ele atribui muito do seu perfil à influência de Benedita, sua mãe, evangélica da Assembleia de Deus há 45 anos.
Criado em Paracatu, interior de Minas Gerais, desde criança, Joaquim trabalhou com o pai. Por vezes ajudando a fazer tijolo, em outras entregando lenha num caminhão velho da família.
Joaquim Rath, um amigo de infância do ministro, lembra que na casa da família Barbosa não havia sofá, geladeira nem televisão. Só uma mesa com cadeiras. Ele morava com os pais e mais sete irmãos “Mas com o Joaquim não tinha essa história de negro humilde e pobre, e ele não se subordinava aos ricos e brancos”, lembra.
Em 1971, a família foi tentar a vida em Brasília, a 250 quilômetros de Paracatu. Na capital federal, Joaquim se formou em Direito. Depois, foi aprovado no concurso para oficial de chancelaria do Itamaraty e posteriormente em outro, para procurador da República.
Fez doutorado na Sorbonne, em Paris, foi professor visitante na Universidade Colúmbia, em Nova York, e na Universidade da Califórnia. Barbosa fala quatro idiomas além do português: inglês, alemão, italiano e francês.
O tio, José Barbosa, de 78 anos, lembra que o menino tinha alguns hábitos estranhos: lia tudo o que encontrava, escrevia no ar, cantava em outros idiomas e gostava de andar com o peito estufado, imitando gente importante. “Todos viam que o Joaquim seria alguém quando crescesse”, afirma.
O ministro Joaquim é relator do processo do mensalão. Nos últimos dias condenou por crime de corrupção ativa José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, que formavam a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT). Em novembro vai assumir a presidência do STF.   Na internet já existe uma campanha para que seja presidente da República.
“O ministro incorpora uma espécie de herói do século XXI. Precisávamos de uma pessoa com o perfil dele para romper com os rapapés aristocráticos, pois chegamos ao limite da tolerância com a calhordice no poder”, diz o antropólogo Roberto DaMatta.

Fonte: GospelPrime