terça-feira, 25 de novembro de 2008

Louvor descartável

Outro ótimo texto de Lourenço Stelio Rega

LOUVOR DESCARTÁVEL

Nem dá tempo para que a alma seja impregnada pelo conteúdo espiritual de uma canção se logo ela sai do repertório

Os especialistas falam muito sobre a influência da música sobre nosso interior e nossos sentimentos mais profundos. Os ritmos musicais mexem não somente com as emoções, mas também com a alma. É comum, por exemplo, lembrarmos de situações passadas ou pessoas quando ouvimos uma determinada canção ou acorde musical.

O mesmo acontece com canções ou hinos que aprendemos ao longo da vida cristã. O hino Sou feliz tem um significado profundo para minha alma e me desafia a continuar confiando em Deus, mesmo diante das tribulações, da mesma forma como quando o hino foi composto. Há hinos de testemunho e de súplica; de júbilo e de contrição.

O conhecimento da história de como um hino foi composto tem significado fundamental para ampliar o seu imaginário em nossa alma. Da mesma forma, o estilo e o ritmo têm seu significado. Assim, o hino Castelo forte cantado pausadamente produz um efeito; em ritmo mais contemporâneo, acarreta outro.

Um cântico espiritual tem de ser aprendido, cantado, compreendido em sua origem e relacionado com alguma experiência em nossa vida pessoal. Isso leva tempo, pois é uma construção simbólica que vai atingindo os vários níveis de nossa vida – o racional, o emocional e depois o espiritual, geralmente nessa ordem.

Tenho ouvido especialistas falando que o louvor é a adoração cantada. Sendo assim, o momento de louvor nas nossas igrejas não pode ser meramente um momento artístico, de entretenimento. O louvor é uma das partes mais importantes do culto – mais até do que o sermão.

Em outras palavras, como desenvolver esse imaginário simbólico no interior da alma se os cânticos atuais são tão descartáveis? Nem dá tempo para que a alma seja impregnada pelo conteúdo espiritual de uma canção se logo ela sai do repertório, pois a galera do louvor sempre quer renovar e inovar com as recentes composições inspiradas no último retiro da moçada.

Ficamos então num ziguezague, indo e vindo, sem tempo suficiente para que a alma possa interligar as canções com nossa vida concreta diária. Quando começamos a ver essa ligação, temos de aprender novas canções e recomeçar tudo de novo. Assim, nesse mundo do descartável, nem o louvor escapa. Isso sem falar no vazio conteúdo doutrinário de muitas canções, que podem ter uma melodia envolvente, mas apresentam uma teologia despida de sentido, ou até mesmo contrária às Escrituras.

Certamente, há furos teológicos até em hinos consagrados, como no Deus é fiel, que tem um estribilho antropocêntrico e humanista ao afirmar “Deus é fiel a mim”. Ora, Deus é fiel a ele mesmo, às promessas que fez, e não a mim. Afinal, quem eu sou? Um pecador que, sem ele, estaria perdido de vez. Faço um apelo aos líderes de louvor para que dêem tempo ao povo para transformar as canções em vida. Que se evite o louvor descartável.

Frases sobre Cristianismo e Família

Vida em Família
Um Teste para o Caráter

· O cristão deve viver de tal forma que não tenha medo de vender o papagaio da família para os fofoqueiros da cidade. (Anônimo)

· A santidade começa no lar, e a santificação, na pia cheia de louça. (W. F. Batt)

· Um teste severo para a essência da natureza do homem é como ele é visto pelos membros de sua própria família. (Maldwyn Edwards)

· Pode ser um bom cristão aquele que gasta sua religião lá fora e não reserva nada para seus relacionamentos mais íntimos no lar...? (William Gurnall)

· Nenhum culto a Deus tem valor, se entra em contradição com a vida no lar. (G. Campbell Morgan)

· A marca registrada de um hipócrita é ser cristão em todo lugar, menos em casa. (Robert Murray M'Cheyne)

· Nenhum homem tem o direito de levantar-se e pregar, se seu lar não estiver alinhado com a palavra de Deus. (Stephen Olford)

· Se servimos à igreja ou ao Senhor, à custa de nosso dever para com nossos entes queridos e de nossas responsabilidades para com nosso lar, algo está errado no equilíbrio de nossa vida cristã. (Alan Redpath)
Justificar
· O melhor teste para um homem santificado está naquilo que sua família diz sobre ele. (C. T. Studd)

· O lar é um teste importante para o caráter. O que você é em casa será em qualquer outro lugar, quer o demonstre, quer não. (Thomas Dewitt Talmage)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Amazônia deixará de existir se desmate chegar a 50%

Fonte: Redação 24HorasNews
Link original: http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=274131
    
A floresta amazônica deixará de existir se mais 30% dela forem destruídos. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (20), em Manaus, durante a conferência científica Amazônia em Perspectiva.
    
"O número agora está consolidado. Se 50% de toda a Amazônia for desmatada, um novo estado de equilíbrio vai existir no bioma", afirma Gilvan Sampaio, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Hoje aproximadamente 20% de toda a floresta amazônica, que tem mais de 8 milhões de quilômetros quadrados, já sumiram "No Brasil, esse número está ao redor de 17%."
    
E pode chegar aos 50% até o meio do século. Um estudo de 2006 da Universidade Federal de Minas Gerais prevê que, se o ritmo do corte raso continuar, quase metade da floresta que sobra hoje tombará até 2050.
    
O novo modelo desenvolvido pelo pesquisador não considera mais a vegetação como algo estático, como ocorria nos estudos apresentados anteriormente. "Desta vez, existe uma espécie de conversa entre o clima e a vegetação", afirma Sampaio, que havia publicado uma versão anterior de seus modelos no ano passado.
    
De acordo com o estudo, que analisa a situação da floresta num intervalo de 24 anos, a região leste da Amazônia ainda é a mais sensível. Como o clima depende da vegetação, e vice-versa, a ausência de árvores na parte oriental da Amazônia fará com que as chuvas diminuam até 40% naquela região.
    
"As pessoas têm a idéia de que a floresta cortada sempre se regenera, mas nesse novo estado de equilíbrio isso não deve mais ocorrer, pelo menos no leste da floresta."
O estudo também mostra que a geografia do desmatamento pouco importa para que o ponto de não-retorno da floresta seja atingido. "A questão é quanto você tira e não de onde". Se países como o Peru e a Venezuela, onde a situação da floresta é melhor hoje, começarem a desmatar muito, todo o bioma estará em perigo.
    
A conseqüência desse novo equilíbrio ecológico será bem mais impactante no lado leste. Sem chuva, a tendência é que toda a região vire uma savana pobre. "Não é possível falar em cerrado, porque ele é muito mais rico do que a capoeira que surgiria na Amazônia."
    
O oeste amazônico, entretanto, onde estão o Amazonas e Roraima, continuariam a ter florestas, mesmo nessa nova realidade climática. "A umidade continuaria a ser trazida do Atlântico pelo vento", diz.
    
O desafio brasileiro para impedir que a floresta entre em um novo estágio evolutivo parece até fácil de ser resolvido --no papel. Dos 5 milhões de hectares da Amazônia que estão dentro do país, 46% são protegidos por lei. Mas, na prática, a preservação dessas regiões não é integral.
    
Uma prova clara disso foi dada ontem também na conferência de Manaus. Dados apresentados por Alberto Setzer, também do Inpe, mostram que entre 2000 e 2007 os satélites registraram focos de incêndio em 92% das unidades de conservação da Amazônia. "Isso me deixa consternado", diz Setzer.
    
Em Roraima e Tocantins, 100% das áreas de proteção ambiental tiveram incêndios. "Muitas dessas unidades de conservação não têm nem meios para combater o fogo", afirma o pesquisador.
    
O sumiço de parte da floresta amazônica terá conseqüências imediatas para o Nordeste. "A tendência de desertificação vai aumentar bastante", diz Sampaio. O grupo do Inpe ainda estuda as conseqüências da possível nova Amazônia para as demais regiões do Brasil.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Nem tudo o que dá certo é certo!

Por Lourenço Stelio Rega

É normal pensarmos que tudo que dá certo é bom. Nos dias de hoje, o sucesso é tido como paradigma de aprovação. Assim, se a sala de aula está cheia, é sinal de que o professor é competente. Se a empresa está lucrando, significa que seus produtos e serviços têm qualidade. Igreja lotada é sinônimo de ministério abençoado. Mas, será mesmo?

O problema é quando aplicamos esta mesma lógica para o campo da ética. O caso do famigerado mensalão é típico. Para que projetos de leis ou interesses de grupos fossem aprovados em Brasília, descobriu-se que valores eram generosamente distribuídos a parlamentares para que votassem favoravelmente. Vejam que coisa: para que as leis fossem aprovadas, era preciso descobrir meios que eliminassem as chances de derrota no plenário.

Enquanto o esquema funcionou, tudo era "correto" – as leis eram aprovadas e cada um recebia a sua parte. Mas alguém entrou em prejuízo – no caso, o ex-deputado Roberto Jefferson –, então houve a denúncia e o efeito dominó aconteceu. Caíram parlamentares, empresários e assessores palacianos. A mesma lógica funcionou no caso do ex-presidente Collor, do ex-juiz Lalau e de tantos outros (daria um grande e extenso "etecétera"). Cabe a pergunta: será que as coisas, no Brasil, só vêm à tona quando alguém deixa de receber algo?

E não é apenas nas altas esferas do poder – na nossa vidinha comum, casos de gente pega com a mão na botija são inúmeros. Quem nunca ouviu falar do funcionário que apresenta notas fiscais mais altas do que as despesas que fez para reembolso? Nos restaurantes e nas corridas de táxi, ele sempre pede comprovantes de valores mais altos; afinal, os tempos estão bicudos e é preciso encontrar maneiras para sair do sufoco. Ele vai se dando bem, até o dia em que é descoberto e vai para o olho da rua com a ficha suja.

E o marido que vive um caso extraconjugal, escondendo a situação da família durante anos a fio? Um belo dia, um telefonema indiscreto, ou um bilhete perdido no paletó, põem a farsa por água abaixo. Ou o casal de namorados que esconde dos pais que já têm vida sexual até o dia que a menina aparece grávida?

Todas são situações em que tudo parecia dar certo, apesar das flagrantes transgressões e da falta de ética dos envolvidos. Logo, nem tudo que dá certo, ou que funciona por um tempo, é correto. Qual é a fonte de nossa ética? Ela é orientada pela funcionalidade ou por princípios que sinalizam se nossos atos estão certos ou não?

Esta ética pragmática só pode ser fruto de um caráter deformado que desconsidera que a verdade tem de ser compatível com a realidade e não com a conveniência e com os resultados. Sem dúvida precisamos buscar resultados, mas os que são compatíveis com a justiça, com a verdade e retidão.

Deixemos de lado o pragmatismo e sigamos os princípios da Palavra de Deus. Somente assim nossas atitudes e decisões serão essencialmente certas.


Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com

Edvar Gimenes na PIB de Palmas

Confira na íntegra a pregação do pastor Edvar Gimenes na PIB de Palmas, no último dia 2 de novembro. Ele é pastor da Igreja Batista da Graça, na cidade de Salvador-BA.


Quando o pastor tropeça

Por que muitos fiéis se decepcionam com a vida cristã, quando pastores se envolvem em escândalos?

O pastor Charles, que batizou os filhos da Dona Lúcia, sempre serviu de referência como um pregador fiel da Palavra de Deus. Ele era visto como um homem calmo, leal a sua esposa e guardião da moral cristã em sua comunidade. Dona Lúcia não perdia um culto ministrado por Charles. Ela tinha certeza da unção que regia o pastor. Afinal, um homem que pregava daquela maneira tão inspirada, só poderia mesmo ter um relacionamento íntimo e fiel com Deus.

No entanto, o inesperado aconteceu. O pastor Charles foi flagrado em adultério, num motel barato de uma cidade vizinha. Quando ficou sabendo do ocorrido, Dona Lúcia não pôde acreditar na notícia. Sua decepção foi enorme. Não conseguia mais confiar em líderes cristãos como antigamente. Seu amor esfriou e, movida pelos comentários críticos de amigos e familiares não-cristãos, acabou se afastando da Igreja.

O relato acima é fictício, mas não é nada do que já não tenha acontecido com vários pastores e fiéis do Brasil e de vários outros países. A edição deste mês da revista norte-americana Chistianity Today mostra na reportagem “Devastated by an Affair” (Devastado por um caso) o impacto devastador sobre os membros de uma igreja, quando um líder evangélico comete algum pecado, principalmente relacionado a vida sexual.

De acordo com o editor Joe Maxwell, responsável pela pesquisa jornalística, o escândalo sexual é o tipo de tropeço menos tolerado pela Igreja. Ele revela que os membros chegam a ser mais tolerantes com erros relacionados a roubos, fraudes, entre outros. Não que estes também não sejam capazes de destruir a confiança dos fiéis, mas nenhum tem o poder de devastação semelhante a do adultério.

O jornalista descreve que, depois do choque inicial e o sentimento de traição, vários problemas emocionais foram relatados na vida dos fiéis, tais como:
- Raiva e depressão em relação a maioria das igrejas;
- Desconfiança de outros pastores;
- Simpatia ou antipatia irracional pelo pastor afastado;
- Questionamento pessoal da fé cristã ou da fé que move a Igreja;
- Dificuldade de se relacionar com o novo pastor eleito;
- Desentendimento com outros líderes da igreja.

É um estado emocional em que todo tipo de confiança foi quebrado. Nils Friberg – professor de psicologia da Universidade de Bethel e pastor da igreja Batista em New Brigthon, Minnesota – diz que há uma supervalorização dos pastores por parte dos membros. “Em suas preleções, o pastor guarda uma posição que leva os membros a um estado espiritual mais elevado e, quando acontece um evento escandaloso, tudo parece que não era real. Apenas uma mentira, um convencimento por palavras”, explica.

Além disso, Nils Friberg explica que, quando o escândalo vem à tona, há um sentimento de que Deus está distante. “O pensamento que ocorre é o de desapontamento até mesmo com Deus. Porque os relatos mostram que a impressão que fica nesses eventos é a de que Deus estava ausente no momento em que o pastor caiu. Então, na constante batalha do bem contra o mal, parece que o mal saiu vitorioso”, analisa.

O que diz a Palavra de Deus
Esta forte ligação está no fato de que o pastor lida com a vida intima dos membros da igreja. Entre os depoimentos apurados pela Chistianity Today estão frases do tipo “foi este homem que batizou meus filhos”; “este pastor ministrou um culto no enterro da minha mãe”; “foi ele quem deu conselhos para o meu casamento”.

É importante ressaltar quais orientações podem ser encontradas na bíblia. Em primeiro lugar, é importante lembrar do que o Senhor revelou em Jeremias 17.5. “Assim diz o Senhor: maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!”.

Outra observação importante é que devemos ser imitadores somente de Cristo.
I Coríntios 4.16. “Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores”;
Efésios 5.1. “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados”;
Filipenses 3.17. “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”.

Até a proxima irmãos,
Bruno Barreira
http://www.elnet.com.br
elnet@elnet.com.bra

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Crescimento do mercado gospel

O crescimento em ritmo acelerado do mercado Gospel, no País, motivou, ontem, o pronunciamento do deputado Pastor Cleiton Collins (PSC).

O parlamentar destacou a matéria publicada, no último dia 16, no Jornal Folha de Pernambuco sobre o assunto. “Somos uma fatia significativa do mercado consumidor e, de alguma forma, geramos emprego e renda”, comentou. De acordo com o texto, o mercado cresce 8% ao ano e movimenta R$ 1 bilhão em negócios.

O parlamentar acredita que, no Brasil, existam mais de 45 milhões de evangélicos. “O segmento está crescendo como nunca. Onde existe a palavra de Deus, há mais paz e harmonia”, defendeu, citando como exemplo a recente inauguração de uma igreja em um presídio em Caruaru, no Agreste. “Os diretores da unidade prisional dizem que os presos estão mais calmos”, comentou.

Anualmente, são abertos 14 mil templos no País e a expectativa é que, até 2010, mais de 55 milhões de pessoas se convertam, incrementando, ainda mais, os negócios Gospel.

A produção literária é um dos principais carros-chefes, com crescimento de 30% ao ano. São publicados, anualmente, mais de 20 milhões de títulos, sendo seis milhões de Bíblias. De acordo com a matéria, os evangélicos lêem, em média, 7,1 obras por ano. A estimativa é que existam mais de 200 mil igrejas protestantes no País.

Fonte: Diário Oficial do Estado de Pernambuco
http://www.folhagospel.com/htdocs/modules/news/article.php?storyid=9750

A rica língua portuguesa...

Apenas a língua portuguesa nos permite escrever isto:

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Por profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.

- Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?

- Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.

Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando... permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei.

E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer: 'O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma'?

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Artigo para reflexão

Artigo atribuído à Procuradora do Trabalho em Minas Gerais, Maria Amélia Bracks Duarte

Família fragilizada

O pátrio poder foi transferido para os psicólogos e para a escola

A imprensa destaca, em apenas dois dias, três notícias de relevância social, todas ocorridas em Belo Horizonte: aluno espanca professor de escola estadual; rapaz de 15 anos foi flagrado com revólver calibre 32 na mochila; e, em outra escola da Região Norte, duas adolescentes ameaçam surrar a vice-diretora. Elas, de enorme gravidade, denunciam a violência na sociedade, os conflitos na convivência com a juventude, a perda de valores patriarcais, indispensáveis à saúde psicológica: autoridade, respeito, ética, obediência e hierarquia. O mundo ficou globalizado, mas perdeu as estribeiras: jovens agridem pais, desacatam professores, picham muros, queimam mendigos, estupram crianças, seqüestram namoradas, matam amigos, bebem e se drogam, sem freios sociais. Para piorar, há organizações que lutam contra as palmadinhas pedagógicas e educativas que os pais aplicavam nas crianças malcriadas; filhos da geração que nada podia, agora podem tudo: empurrar a mãe; desobedecer às ordens legítimas do pai; espernear nos shoppings centers, como se estivessem sendo agredidas; hostilizar professores; depredar escolas; e usar o sexo como arma para todas as guerras. Não há limites para a (má) educação. O ajoelhar-se nos grãos de milho atrás da porta transformou-se, agora, no cantinho do pensamento e reflexão. Voltamos ao tempo do "é proibido proibir".

O pátrio poder foi transferido para os psicólogos e para a escola, sem vocação para substituir a autoridade do antigo pai, que, com um estalar de dedos ou com um olhar severo guiava a família. Embora hoje o pai seja mais próximo, mais lúdico e menos prepotente, a vida é mais confortável, mas insegura, porque convive-se com o abandono decorrente do individualismo, e exporta ao estímulo de bens apenas materiais. É necessário recuperar o vínculo familiar, com pais e mães reaprendendo a educar, com convicções, certezas e também dúvidas, para que os jovens reconheçam a alteridade e os nortes fixados, balizadores da conduta pessoal e moral. O declínio da função paterna instituiu mudanças profundas na família, cuja instância educativa tem seu pilar no conceito de valores e regras que sinalizarão o futuro das relações sociais. A sociedade é o resultado da ruptura de bases: precocidade do trabalho infantil; tolerância à falta de caráter; impunidade; separações conjugais quase sempre conflituosas; violência que ronda as casas, protegidas por arames e cercas elétricas; perda da alegria das brincadeiras de ruas, em que nasciam os laços de amizade; relações afetivas descartáveis; filhos mal-educados por programas de televisão perniciosos e que estimulam a erotização da criança. Enfim, o futuro da colheita depende do que plantarmos e das transformações que conseguirmos, ou, citando dois provérbios chineses colhidos do livro da Beatriz Coutinho e Cecília Caram: "Tecer uma rede é melhor que rezar por peixes à beira da água" ou "quando a raiz está firme, os galhos florescem".

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Lifehouse's Everything Skit

Esquete apresentada por um grupo cristão, durante um festival de inverno em Knoxville (EUA), em 2006. Representa de maneira bem contundente o que Cristo faz por nós. Vale a pena assistir e refletir! Querendo maiores detalhes sobre o significado do vídeo, entre em contato comigo, ou procure uma igreja que professe Cristo como Salvador e Senhor!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ilustrações...

Precisando de ilustrações para artigos, folders, etc?

Procure a irmã Adaly ou seu esposo, pastor Cícero pelo endereço
eletrônico adalyre@ig.com.br

Segue uma bela ilustração de um "missionariozinho" confeccionada pelo casal.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Sugestão de Leitura

Livro de Israel Belo de Azevedo.
Faça o download aqui
Ou aqui

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Email ao apóstolo Paulo

E-MAIL PARA O APÓSTOLO PAULO

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Amado apóstolo:

Estou escrevendo para colocá-lo a par da situação do Evangelho que um dia você ajudou a propagar para nós gentios, e que lhe custou a própria vida. As coisas estão muito difíceis por aqui. Quase tudo o que você escreveu foi esquecido ou deturpado.

Você foi bastante claro ao despedir-se dos irmãos em Éfeso, alertando que depois de sua partida lobos vorazes penetrariam em meio à igreja, e não poupariam o rebanho [1]. Palavras de fato inspiradas, pois isso se concretiza a cada dia.

Lembra-se que você escreveu ao jovem Timóteo, que o amor ao dinheiro era a “raiz de todos os males”[2]? Quero que saiba que suas palavras foram invertidas, e agora se prega que o dinheiro é a “solução” de todos os males.

Também é com tristeza que lhe digo que em nossa época ninguém mais quer ser chamado de pastor, missionário ou evangelista, pois isso é por demais humilde: um bom número almeja levar o título de apóstolo. Sei que em seu tempo, os apóstolos eram “fracos... desprezíveis... espetáculo para os homens... loucos... sem morada certa... injuriados... lixo e escória” [3]. Agora é bem diferente. Trata-se de uma honraria muito grande: acercam-se de serviçais que lhes admiram, quando viajam exigem as melhores hospedarias e são recebidos nos palácios pelos governantes.

Eles não costumam pregar seus textos, pois você fala muito da “Graça” e da “liberdade que temos em Cristo” [4]. Isso não soa bem hoje, pois a Igreja voltou à “teologia da retribuição” da Antiga Aliança (só recebe quem merece), e liberdade é a última coisa que os pastores querem pregar à suas ovelhas.

Você não é bem visto por aqui, pois sempre foi muito humano, sem jamais esconder suas fraquezas: chegou até reconhecer contradições internas, dizendo que não faz o bem que prefere, mas o mal, esse faz [5]. Eles não gostam disso, pois sempre se apresentam inabaláveis e sem espinhos na carne como você. A presença deles é forte, a sua fraca [6], eles são saudáveis, você sofria de alguma coisa nos olhos [7], eles jamais recomendariam a um irmão tomar remédio, como você fez com Timóteo [8], mas aqui eles oram e determinam a cura – coisa que você nunca fez.

Você dizia que por amor de Cristo perdeu “todas as cousas” considerando-as refugo [9]. As coisas mudaram, irmão. Agora cantamos: “Restitui, quero de volta o que é meu!”.

Vivo em uma cidade que recebeu o seu nome, e aqui há um apóstolo que após as pregações distribui lencinhos vermelhos encharcados de suor, e as pessoas levam pra casa, como fizeram em Éfeso, imaginando que afastarão enfermidades [10]. Sim, eu sei que você nunca ordenou isso, nem colocou como doutrina para a igreja nas epístolas, mas sabe como é o povo....

Admiro sua coragem por ter expulsado um “espírito adivinhador” daquela jovem [11], embora isso tenha lhe custado a prisão e açoites. Você não se deixou enganar só porque ela acertava o prognóstico. Hoje há uma profusão de pitonisas e prognosticadores no meio do povo de Deus, todavia esses espíritos não são mais expulsos, ao contrário, nos reunimos ansiosos para ouvir o que eles têm a dizer para nós.

Gostaria de ter conhecido os irmãos bereanos que você elogiou. Infelizmente, quase não existem mais igrejas como as de Beréia, que recebam a palavra com avidez e examinem as Escrituras “todos os dias para ver se as coisas são de fato assim”[12].

Tem hora que a gente desanima e se sente fragilizado como Timóteo, o seu companheiro de lutas. Mas que coisa bonita foi quando você o reanimou insistindo para que reavivasse “o dom de Deus” que havia nele [13]. Estou lhe confessando isso, pois atualmente 90% dos pregadores oferecem uma “nova unção” para quem fraqueja. Amo esta sua exortação, pois você ensina que dentro de nós já existe o poder do Espírito, dado de uma vez por todas, e não precisamos buscar nada fora ou nada novo!

Nossos cultos não são mais como em sua época, onde a igreja se reunia na casa de um irmão, havia comunhão, orações, e a palavra explanada era o prato principal.... as coisas mudaram: culto agora é "show", a fumaça não é mais da nuvem gloriosa da presença de Deus, mas do gelo seco, e a palavra é só para ensinar como conseguir mais coisas do céu.

O Espírito lhe revelou que nos últimos tempos alguns apostatariam da fé “por obedecerem a espíritos enganadores” [14]. Essa profecia já está se cumprindo cabalmente, e creio que de forma irreversível.

Amado apóstolo, sinto ter lhe incomodado em seu merecido descanso eternal, mas eu precisava desabafar. Um dia estaremos todos juntos reunidos com a verdadeira Igreja de Cristo.

Maranata!

Pr. Daniel Rocha

[1] At 20.23; [2] 1Tm 6.10; [3] 1Co 4.-9-13; [4] Gl 2.4; [5] Rm 7.19; [6] 2Co 10.10;

[7] Gl 4.13-15; [8] 1Tm 5.23; [9] Fp 3.8; [10] At 19.12; [11] At 17.18; [12] At 17.11;

[13] 2Tm 1.6; [14] 1Tm 4.1.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Fernanda Brum é pastora na IB da Barra da Tijuca


Mensagem do pastor Josué Valandro, da IB Central da Barra da Tijuca, comunicando a chegada da pastora Fernanda Brum e da manutenção de seu título (pastora).


Queridos irmãos,

Às vezes, começamos a discutir certos assuntos que não trazem qualquer benefício ao corpo de Cristo. Temo que tratar sobre este assunto em uma lista de debates possa gerar discussões que levem a várias opiniões e nenhum crescimento espiritual nos envolvidos.

Eu não gostaria de gerar mal estar aos irmãos porque uma pessoa ordenada pastora por outra convenção batista se tornou membro de nossa igreja. Eu respeito e amo minha denominação, e por isso não fiz qualquer ação rebelde ordenando pastora ou tentando filiar à OPBB uma pastora quando a mesma ainda não filia. Digo ainda porque isto pode mudar já que muitos defendem que filie. Nós da Igreja Central simplesmente reconhecemos o título dado a esta querida irmã com imposição de mãos por um sério presbitério. Isto é um reconhecimento pela vida que ela vive em nosso meio. Não estamos aqui para roubar ou diminuir títulos de ninguém e nem estamos aqui para chocar ninguém. A igreja a ama e não retirou o tratamento que o presbitério da convenção nacional lhe outorgou. Se algum irmão discorda, respeitamos, e pedimos que este irmão nos ame em Cristo apesar de pensarmos diferentemente sobre este assunto periférico.

Emerson e Fernanda estão na IBC Barra da Tijuca


Quero que estes irmãos saibam que continuamos a amar Jesus e a estar lutando para pregar o puro evangelho muitas vezes com lágrimas, pois nossa história foi muito difícil para chegar aonde chegamos. Nossa igreja foi iniciada em uma humilde e suja escola estadual em plena Barra da Tijuca, um lugar muito bonito e de pessoas de classe média alta. Não tínhamos dinheiro, líderes e nem templo. Estou aqui há apenas 5 anos, e o que queremos celebrar é que para glória de Deus agora temos mais um templo batista na Barra da tijuca com capacidade para 850 pessoas.
Obrigado pela carinho. Caso queiram me contactar por telefone será um prazer.

Deus os abençoe em suas vidas pessoais e ministeriais.

Com carinho,

Josué Valandro de Oliveira Junior
prjosue@ibcbarra.com.br

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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Voto sob orientação divina?

É interessante ver hoje a quantidade de políticos pedindo seu voto, principalmente em tempos de eleições. Também é grande a profusão de pessoas no seio evangélico querendo angariar os votos dos irmãos, sempre alegando "direcionamento" divino para tal intento.
Alguns, e já há registros na própria web, apropriam-se das Escrituras para tentar validar sua posição "divina" e par a qual devem convergir os votos dos fiéis.
Estão usando principalmente a passagem isolada de Deuteronômio 17:15 para tentar corroborar esta posição.
Vamos ver o que nos diz o texto:
Deuteronômio 17:15 // estabelecerás, com efeito, sobre ti como rei aquele que o SENHOR, teu Deus, escolher; homem estranho, que não seja dentre os teus irmãos, não estabelecerás sobre ti, e sim um dentre eles.
O que você acha dessa passagem?
Gostaria de saber sua opinião a respeito.



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sábado, 27 de setembro de 2008

TocaBatista

Qual o motivo do TocaBatista?

É ser um local de postagens sadias e divertimento cristão adequado.

Espero contribuir para momentos que momentos de riso e entretenimento cristão sejam mais freqüentes na Web, hoje tão poluída.

Abraços do Ølheirø