segunda-feira, 30 de maio de 2011

(Pesquisa) - O Crente e o Sexo

O Crente e o Sexo, a Pesquisa. Parte 1 - Fidelidade e Hábitos




Nesta edição do Almanaque Genizah, temos o orgulho de apresentar os resultados do mais completo estudo sobre a sexualidade da população evangélica.
Uma pesquisa inédita executada pelo BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã - em parceria tecnológica com a AKNA SURVEY, fornecedora de uma das melhores plataformas de pesquisa online do mundo.
O projeto O Crente e Sexo foi concebido pelos editores de Genizah e contou com a participação da Revista Cristianismo Hoje – além do talento de uma série de líderes cristãos, convidados a colaborar nas linhas de abordagem do tema e na análise de dados.

A pesquisa foi realizada por meio digital e envolveu amostragem científica e envio de instrumento de coleta de dados, por e-mail, para 71.552 pessoas, de uma amostra da base de mais de 1,5 milhão de evangélicos cadastrados.


Nesta edição, apresentamos os resultados para o grupo-alvo EVANGÉLICOS CASADOS. Outros grupos, como jovens, solteiros, etc. Serão apresentados oportunamente.

Entre os gráficos, o leitor encontrará comentários destacados de grandes líderes e formadores de opinião na igreja evangélica brasileira acerca de resultados específicos do estudo ou do projeto, de forma genérica. Foram convidados a opinar lideres de diferentes linhas teológicas, denominações e atuação ministerial. Os comentários publicados não representam a opinião do BEPEC, do Genizah ou da Revista Cristianismo Hoje. 


Temos a certeza de que os resultados serão de extrema utilidade para os líderes, aconselhadores, acadêmicos e, principalmente, para os próprios casados em Cristo. Ficamos felizes com o estímulo que estes achados oferecem para a produção de textos e projetos abençoadores do povo de Deus.


Para fins de publicação, o estudo está dividido em três partes:


– Parte 1 - Fidelidade e Hábitos;

- Parte 2 - Vivências e Atitudes; e

- Parte 3 - Percepções.

Qualificação dos Respondentes
Informações acerca da população pesquisada, objetivam cortes, classificação, qualificação, etc.












 NOTA 1


A qualificação acima é decorrente da percepção dos respondentes. Estes foram convidados a escolher o grupo que melhor representaria a sua própria igreja. Foram indicadas as principais igrejas / denominações, bem como, grupos nomeados com a linha teológica básica. Estes últimos, com exemplos de igrejas pequenas e médias  pertencentes ao conjunto, de forma que o respondente membro de uma igreja não listada não teve dificuldade de enquadrar a sua igreja / comunidade na categoria mais representativa de sua linha teológica. A qualificação "OUTROS" abarcou as denominações menores difíceis de serem enquadradas nos grupos apresentados, os desigrejados, os movimentos de igrejas em casa e as comunidades emergentes. As seitas mais conhecidas, como as Testemunhas de Jeová, tiveram as suas respostas expurgadas.






NOTA 2



A amostra não inclui pessoas com idade declarada inferior a 16 anos, exceto aquelas pessoas que se declararam casadas.


Em
relação a denominação, a amostragem para o envio dos instrumentos de
coleta de dados foi construída segundo os resultados obtidos no último
Censo do IBGE.  Os gráficos representam a segmentação, segundo as respostas válidas. 





Quanto ao tempo de "convertido", observamos uma população, em média, mais madura no Evangelho. Contudo, vale ressaltar que o gráfico reflete os resultados para a  população EVANGÉLICOS CASADOS, como de resto os demais gráficos, salvo quando de outra forma for apresentado.









Um pouco sobre a metodologia




Este projeto é um esforço conjunto do site Genizah e BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã.




Contou ainda com o apoio da Revista Cristianismo Hoje www.cristianismohoje.com.br e a parceria tecnológica da AKNA , fornecedora da ferramenta de amostragem e coleta de dados digital.



Na fase da pre-pesquisa, foram disponibilizados links para o instrumento de coleta de dados em diversos sites evangélicos de alto tráfego, bem como, redes sociais. Entre outros: Genizah, Gospel Prime, etc. As 2.428 respostas obtidas possibilitaram refinar o instrumento de coleta de dados e ofereceram subsídios para inferências e parâmetros para a amostragem. Os dados coletados nesta fase foram descartados. 



Na segunda fase, produzimos uma amostra de e-mails de evangélicos equilibrada, segundo a participação dos grupos de denominações evangélicas no Brasil, sexo e outros fatores. O BEPEC / Genizah possui o maior banco de dados de e-mails de evangélicos brasileiros – superior a 1,5 milhão.



Utilizamos a ferramenta AKNA SURVEY para a amostragem científica, envio de questionários, apuração e tratamento de dados em mídia digital. A ferramenta enviou CONVITE e um link controlado via cookie – uma resposta por máquina – para 71.552 pessoas.




Para o grupo-alvo EVANGÉLICOS CASADOS obtivemos 5.139 respostas válidas. Para o grupo-alvo SOLTEIROS obtivemos 6.721 respostas válidas. As respostas do grupo VIUVOS E DIVORCIADOS ( 734) foram descartadas para análise por grupo, mas mantidas para as questões genéricas, aplicadas à população de EVANGÉLICOS.





Não é de hoje que precisamos saber com mais precisão acerca de quem somos, do que pensamos e do que fazemos como igreja evangélica brasileira. Uma pesquisa feita de forma profissional sobre a sexualidade dos evangélicos nos dá um retrato mais fiel daquilo que de fato nosso grupo é, pensa e faz nessa área, e nos ajuda a visualizar de uma forma mais precisa ações que gerem transformações profundas e genuínas. 
  Marcos Simas
Editor  

Revista Cristianismo Hoje







Visto que a relação conjugal do casal é a criação e ordenação de Deus e que tem a Sua plena benção quando é regulada pela Palavra, as relações conjugais são parte importante da santa vida do casal cristão.
Os deveres e alegrias deste aspecto da vida conjugal precisam fazer parte do ensino da igreja, seja do púlpito, em aula ou em casa.
A pesquisa apresentada neste documento revela saúde em alguns aspectos, mas também, espaço considerável para melhoramento. Como pastor, quero meditar nas questões apuradas, em oração e com Bíblia aberta, procurando, junto com meus colegas, a orientação de Deus para que possamos servir melhor o rebanho por meio do pleno conselho de Deus. Famílias saudáveis glorificam a Deus e promovem a sua agenda no mundo.
  Arcebispo Willian Mikler
Christian Communion International 


Líder do Apostolado para as Nações, 
programa de missões de evangelismo
e ensino presente em 40 nações

Reitor da Abadia St. John’s  







Considero a pesquisa extremamente relevante porque ela fornece dados mais precisos sobre o comportamento dos evangélicos na área da sexualidade. Será, sem dúvida, uma excelente ferramenta não só para os pastores no trato com as suas ovelhas, mas também para aquelas pessoas especializadas na orientação de casais. Não me lembro de outra pesquisa do gênero entre os evangélicos de maneira que se queremos contribuir para uma sexualidade saudável entre os "da fé", esses dados não podem ser desprezados. 
 Geremias do Couto
Jornalista, escritor e conferencista

 My Hope Project da Associação Evangelística Billy Graham.
Assembléia de Deus





Fidelidade e hábitos sexuais entre evangélicos casados





Esses dados são irônicos, já que costumamos colocar o dedo no rosto dos não evangélicos com infindáveis discursos sobre moralidade. Não que a ética de Cristo seja ineficaz, mas o nosso moralismo não é um meio eficaz de promovê-la.

Marcelo Lemos

Pastor e teólogo
Igreja Angllicana Reformada





Dados secundários relativos a população em geral (ver tabela a seguir) nos oferecem subsídios para balizar estes achados. O Ministério da Saúde apresentou em 2009 a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de 2008, pesquisadores percorreram as cinco regiões do país para fazer 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. Esta pesquisa apurou que 21% dos homens em relações estáveis vivendo com conjugue mantem relações sexuais esporádicas ou contínuas com outros parceiros. 11% das mulheres, na mesma situação, traem seus companheiros mantendo relação sexual paralela com outro(s) parceiros(s). Estes números indicam que o homem casado evangélico declara trair mais a sua esposa do que o homem casado da população geral. Já as esposas evangélicas são um grupo onde a ocorrência de infidelidade conjugal está abaixo da população total de mulheres casadas brasileiras.                                    



Danilo Fernandes


Survey Director

Profissional de Marketing Digital

Editor do site Genizah






TABELA 1 - Ministério da Saúde 2008

























Os dados deixam claro que as igrejas neopentecostais, por se voltarem muito mais para a obtenção de benefícios e a aquisição de felicidade, não estão discipulando tão bem como deveriam os seus fieis e combatendo o pecado de forma eficaz. Os aspectos espirituais estão sendo negligenciados em função dos materiais.


Maurício Zágari

Jornalista, escritor, tradutor

Editor da Editora Anno Dominni


Editor e locutor do programa de rádio Mosaico Cristão (Rádio 93 FM – RJ).

























NOTA ao gráfico 3 - As denominações foram agregadas em grupos a fim de possibilitar inferências. Ver Q2 para todas as denominações.  Pentecostais, batistas e
reformados – segundo definição vista em Q2  apresentam resultados
semelhantes, dentro da margem de erro. Todos dentro da ocorrência média da
população brasileira, segundo pesquisa do MS, supra. Já o grupo formado
por neopentecostais está em outra faixa, apresentando frequência de ocorrência de traição conjugal superior à media dos demais
grupos evangélicos e da população brasileira em geral.








O que explica as diferenças encontradas entre as denominações
neopentecostais e as demais denominações evangélicas em diversas das
questões pesquisadas?



Vamos imaginar a igreja evangélica como sendo uma grande estação de
tratamento de águas, com seus diferentes tanques, de vários tamanhos e tipos, sendo estes as diferentes
denominações e contendo água (fiéis) com níveis diferentes de limpeza e
tratamento.

O que podemos falar dos tanques representando as denominações neopentecostais?

São um dos maiores reservatórios, seus tanques são os que vem
recebendo mais água nos últimos 20 anos tendo, portanto, mais conexões
com a rede de água pública do que qualquer outro tanque.
Por conta deste fato, se retirarmos uma amostra de água destes tanques, esta será mais parecida com a água da rede e, portanto, suja, do
que a água contida nos demais reservatórios da estação de tratamento. Em outras palavras, a estatística descreve os neopentecostais com com as tintas mais fortes do velho homem, e oferece seu traço mais suave aos renascidos vivendo sob a Graça.

Sabemos que as igrejas neopentecostais são denominações jovens, e
não estamos falando das principais fundadas na década de 80, mas mesmo
hoje vemos fenômenos como a Igreja Mundial surgirem da noite para o dia.
Sendo tanques mais novos, a água ali depositada tende a ser mais nova e
menos exposta ao eventual tratamento (discipulado) usado ali para limpar a água.

Estes são fatores que ajudam a explicar pequena parte das diferenças encontradas. Mas não são determinantes. Neste corte específico – CASADOS – o tempo de conversão médio é
alto (veja Q3), o que deveria indicar mais maturidade doutrinaria e
exposição ao discipulado. Este aspecto anula boa parte dos efeitos
explicitados acima. Ou seja, devemos considerar outros fatores.

O que sabemos é que que o que se passa nos tanques neopentecostais não
contribui muito para a limpeza da água. Fundamentalmente, porque ali não
jorram as águas do Trono. O Evangelho do Reino não é pregado, mas outro
antropocêntrico. Obra de homens para homens que comercializam o que não
se pode comercializar, deturpam a Palavra e pretendem transformar o
Senhor em garçom de bênçãos materiais e milagres obtidos em cassinos religiosos. Uma religião que demoniza tudo, incluindo a responsabilidade pelos
próprios erros, incentiva com isto o pecado e ainda e nega o sacrifício
de Cristo na Cruz. O resultado é que estes tanques atraem águas "cheias de ambição e egoísmo" caçadoras da promessa de ser água de piscina na vida.
Antes de limpar, os reservatórios neopentecostais sujam e apodrecem as
águas que ali ficam estagnadas e dominadas pela sedução de
falsos tratadores e pela fraqueza de seu próprio fedor.
 Danilo Fernandes

Survey Director
Profissional de Marketing Digital
Editor do site Genizah



















Pastoreio e discipulado - uma grande lacuna na vida da igreja brasileira.

Willy Bretas Galgoul 
Editor Ichtus Editorial 
Coisas de Crente




















Segundo pesquisa patrocinada pelos laboratórios Pfizer e coordenada pela Dr Carmita Abdoo do Hospital das Clínicas em SP, a média nacional entre casados é de 3X por semana.







Danilo Fernandes

Survey Director
















Contra o gosto de líderes que tentam – já há séculos aprisionar a alma dos homens, freando-lhes o humor e o sexo - até que os evangélicos parecem gozar (hi!) a sexualidade de modo satisfatório.
Para esse ramo da igreja cristã tidos por intolerantes e retrógrados e cheios de pudor sexual num país reconhecido como um paraíso da tolerância e da exaltação à sensualidade, os evangélicos, mostram-se nessa pesquisa como dos mais felizes e mais atuantes. Nada menos que 73% praticam sexo semanalmente e, se disseram a verdade, parecem realizados.


Rubinho Pirola
Pastor reformado, cartunista

e grato a Deus pelo dom do sexo.
















O fato de que um terço dos cristãos casados afirme que se masturba regularmente mostra o quanto esse pecado tem sido relativizado. Recentemente, no twitter, vi um influente líder de jovens defender abertamente que masturbação não é pecado. A quase inexistência da abordagem sobre o assunto nos púlpitos somada a essa relativização e à facilidade da prática têm contribuído muito para isso. Masturbação sem luxúria não existe e, portanto, constitui pecado. Sexo foi feito para ser vivido a dois.




Maurício Zágari

Jornalista, escritor, tradutor

Editor da Editora Anno Dominni


Editor e locutor do programa de rádio Mosaico Cristão (Rádio 93 FM – RJ).


























Considero também elevado o indice 32,6% de masturbação como pratica regular, mas ele não pode ser analisado de maneira isolada, mas à luz de diferentes razões para tal comportamento, como, por exemplo, problemas no relacionamento conjugal, indiferença ou doença da esposa ou vício mesmo.



 Geremias do Couto



Jornalista, escritor e conferencista


 My Hope Project da Associação Evangelística Billy Graham.



Assembléia de Deus











Eu achava que masturbação, diante das alternativas disponíveis em termos de pornografia, era pecado só cometido em turma de escola dominical. Impressiona-me o percentual de 32,6% de pessoas casadas praticando a masturbação solitariamente. Em que essa moçada fica pensando enquanto se masturba? E mais, se o sexo no casamento é bom, porque o sujeito prefere “comer a azeitona” ao invés da “feijoada?

  Carlos Moreira
Pastor, escritor, teólogo 

Editor assistente do Genizah






















Protegemos o nosso patrimônio, zelamos pela nossa segurança pessoal, mas estamos esquecendo de proteger o mais essencial: a família. Estamos juntos fisicamente, mas envoltos em nossos próprios anseios, problemas e necessidades individuais. Mesmo quando nos voltamos para Deus, cada vez mais, o fazemos como indivíduos, não como família! Não olhamos o outro, não nos ouvimos, não nos acolhemos. Não é este o projeto de Deus para a família. O individualismo destroi o núcleo e a proteção famíliar e o mal invade as nossas casas pelas telas.Veja: A pornografia já está presente em mais de 1/3 dos lares cristãos.






Cláudio Duarte
Pastor e conferencista 











É o sinal claro da falta de temor a Deus na vida da Igreja Brasileira. Que cenário mais terrível! Estamos tomando a forma do mundo e desatentos ao aviso e advertência de Romanos 12:1-2 pra que não nos conformemos a esse presente século. 
Willy Bretas Galgoul 
Editor Ichtus Editorial 
Coisas de Crente













A pesquisa mostra resultados alarmantes quando o assunto é a pornografia na internet, no chamado “meio cristão. [...] Antigamente era preciso correr o risco de deixar o conforto (e a segurança) da casa para ir até à zona de prostituição das cidades. Hoje, a internet – esse gigolô digital – traz a zona até sua casa. É uma espécie de pornô-delivery. No conforto de casa, “protegido” pelo silêncio da madrugada, muitos crentes dão vazão aos delírios mais lascivos de suas almas.






Alan Brizotti 

Teólogo, escritor e conferencista 

Assembleia de Deus



























Houve um tempo em que as coisas eram significativamente diferentes, Eu ainda pastoriei neste tempo. [...] e, naquele tempo, até se encontravam coisas que combinavam com a qualificação encontrada na pesquisa, mas não com a quantificação. O que de fato houve foi uma subversão de conteúdo do Evangelho. De maneira que não é uma questão do muro da igreja ter caído ou de mistura (da igreja com o mundo). [...] O Evangelho pregado é que foi ficando rarefeito, foi desaparecendo e de trinta anos para cá, em especial nos últimos vinte anos, o processo se acelerou e o caráter do Evangelho foi totalmente deformado, quando chegaram estas teologias da mágica. [...] Há quanto tempo não se houve mais na TV uma pregação sobre o significado da Cruz de Cristo? E sobre o arrependimento, metanoia? Sobre frutos dignos de arrependimento? [...] O carisma foi trocado pelo caráter. (*)






Caio Fábio
Pastor e escritor

Do Caminho da Graça 




(*) Em seu programa Papo de Graça, 

respondendo a pergunta de Danilo Fernandes








O que a Bíblia diz sobre sexo anal? Sobre o uso de acessórios na prática sexual? Sobre o homossexualismo? Sobre a pornografia?


O silêncio de muitos púlpitos sobre tais questões pode soar de duas maneiras: licença para tais práticas, já que não são abertamente condenadas, ou o oposto, uma vez que as mantém como tabu. Alguns chegam a pensar: Ora, se o pastor evita falar sobre o assunto, é porque é tão sujo que não vale a pena abordar. E assim, a ignorância continua…
Será que a liderança eclesiástica deveria preocupar-se com o consumo de pornografia por pessoas casadas? A pesquisa revela que 32,03% acessam sites pornográficos. Se o percentual entre casados é tão grande, imagine entre solteiros! Enquanto isso, o púlpito continua omisso. Não basta dizer que é pecado. É necessário abordar as conseqüências disso para um casamento a médio e longo prazo. Como também é importante que se desmascare a indústria pornográfica, da qual são cúmplices todos os que consomem seus produtos.





Bispo Hermes Fernandes

Teólogo reformado, 

compositor, escritor

Líder da Reina




Continue a leitura da Pesquisa O Crente e o Sexo (casados):
- Parte 2 - Vivências; e
- Parte 3 - Atitudas e Percepções.








O Crente e o Sexo, a Pesquisa. Parte 2 - Vivências e Atitudes








Está é a segunda parte da pesquisa

O Crente e o Sexo - CASADOS.




Veja aqui a Parte 1  - Fidelidade e Hábitos








Vivências


 Cortes por grupos denominacionais, idade e gênero. 











De fato espanta o elevado número de cristãos que dizem ter feito sexo antes do casamento quando sabidamente a Igreja e mesmo grupos ligados à saúde defendem a abstinência. Mas devemos festejar os 49,93%, que fazem valer os princípios bíblicos e seguramente colhem frutos por isso.”
  Magno Paganelli
Pastor, escritor, editor 
Arte Editorial








O fato que permeia a pesquisa é que a maneira como os evangélicos encaram o sexo antes no casamento está mudando.
  Johnny T. Bernardo
Apologista, escritor 
INPR Brasil - Instituto de Pesquisas Religiosas










NOTA



Pentecostais incluem todos os ministérios Assembleianos e outras denominações pentecostais (Quadrangular, Deus é Amor, etc.) Os neopentecostais incluem a Universal e suas dissidências (Internacional, Mundial, Mundial renovada, etc.) e outras neopentecostais (renascer, bola de neve, vida nova, etc.). Tradicionais incluem os reformados, os batistas, luteranos, metodistas e demais históricos. Outros são as respostas fora da classificação oferecida pelo instrumento de coleta de dados e ainda algumas minoritárias aqui agregadas neste corte específico, entre outras: Adventistas, igrejas em casa, desigrejados, emergentes e comunidades. Os conjuntos formados servem apenas a este corte, para qualificação denominacional dos respondentes ver Q2.










Pelo visto, o pessoal da confissão positiva está tomando posse da benção até fora de hora...
  Carlos Moreira
Pastor, escritor, teólogo 

Editor assistente do Genizah








56,07% fizeram o test-drive antes de se comprometerem perante Deus e os homens. Entre os neo-pentecostais o índice é ainda maior: 76,99%. Não se pode manter um discurso puritano ao extremo, fingindo que o problema não existe. Há que se dialogar abertamente com os jovens enamorados quanto aos riscos de uma vida sexual pré-marital.

  Bispo Hermes Fernandes

Escritor, compositor, teólogo 
Líder da Reina








A liderança da igreja está falhando em tudo nesta matéria. De maneira geral,
não está preparada para tratar a questão e, quando está, a evita.  A
orientação bíblica relativa ao sexo chega aos casais cristãos de forma truncada e
poluída. Quando chega! Sobram costumes, achismos, hipocrisia. O
resultado é que é o crente anda sem a proteção da Palavra nesta matéria, o
resultado está ai.






Cláudio Duarte





Pastor e conferencista 

Batista



O
intercurso sexual, entre seres criados à imagem e semelhança de Deus,
deve ser regido pelo respeito à dignidade humana. Não podemos usar
pessoas. Somos responsáveis por quem cativamos.



 Antônio Carlos Costa




Pastor, teólogo Calvinista

Presidente do Rio de Paz



Igreja Presbiteriana













O
propósito destes cortes é verificar se o tempo de matrimônio e / ou o tempo de evangelho afetam a
ocorrência. Alguns poderiam imaginar que os casamentos mais antigos
guardam valores mais tradicionais, incluindo o estudado. Não é o que se
verifica neste caso. Já o tempo de evangelho é um fator decisivo. Limites superiores  aos 7 anos de maturidade na fé tendem a produzir resultados mais conservadores.                                   



Danilo Fernandes
Survey Director

Profissional de Marketing
Editor do site Genizah








Claro que a liberalização
dos costumes tem também a ver com os resultados  da pesquisa. Mas sou
propenso a acreditar que as coisas devem ter sido sempre assim, porque
regra geral o sexo é tratado como tabu dentro das igrejas, com algumas
exceções. Até mesmo entre as famílias os pais ainda têm dificuldade de
tratar do tema com os filhos. Ou seja, o ensino sobre a vida conjugal e
sexual na maioria dos casos não faz parte da homilia pastoral. O que
eventualmente acontece é promover um encontro de casais aqui outro acolá
e tudo fica por isso mesmo. Regra geral, os crentes são tratados como
"massa" e esquecidos em suas particularidades.




 Geremias do Couto



Jornalista, escritor e conferencista

 My Hope Project da Associação Evangelística Billy Graham.



Assembléia de Deus 
















Os dados secundários a seguir - fonte Ministério da Saúde - balizam os indicadores desta pesquisa referentes ao comportamento homossexual de evangélicos dentro da ocorrência média da população total, com suaves nuances. Os homens evangélicos casados  apresentam ocorrência de experiência homossexual ligeiramente superior a média da população geral - 10% -, mas dentro da margem de erro das duas pesquisas de maneira que se encontram dentro do perfil populacional brasileiro. Já as evangélicas casadas e solteiras se encontram em patamar inferior no que diz respeito a esta ocorrência. Na população geral, 5,2%, entre as evangélicas casadas 3,7%., nas solteiras 4%.  Finalmente, é importante lembrar que a questão se refere a uma experiência ou mais, em qualquer momento da vida - como também formulada na pesquisa do Ministério da Saúde. Portanto, não explicita se esta experiência ocorreu antes ou depois da conversão ao Evangelho e nem tão pouco indica relacionamento homossexual atual. Esta última questão é  aferida no gráfico 15, para o qual não existem dados secundários comparativos.




Danilo Fernandes
Survey Director
Profissional de Marketing
Editor do site Genizah





















Nosso comportamento é hipócrita e danoso: a mesma incapacidade que nosso moralismo tem para gerar gente santa reverte-se em dinamite na produção de esquizofrênicos. Idealizamos o sexo como pecado, o monstro trancado na gaiola, quando ele escapa, e quase sempre escapa, não sobre nada.

Marcelo Lemos
Pastor e teólogo
Igreja Angllicana Reformada









Os resultados da pesquisa mostram a distância abismal entre o discurso e a prática do evangelicalismo brasileiro. Vivemos uma 'fé' infoxicada, ou seja,
é intoxicada pelo excesso de informação. Temos muita informação, mas pouco conhecimento que leve transformação à vida prática. 'O rei está nu.


Alan Brizotti

Pastor, teólogo, conferencista

Assembléia de Deus



- Parte 3 - Atitudas e Percepções.

O Crente e o Sexo, a Pesquisa. Parte 3 - Atitudes e Percepções



Esta é a terceira e última parte da pesquisa O Crente e o Sexo - Casados.



Veja também:


Veja aqui a Parte 1  - Fidelidade e Hábitos

Veja aqui a  Parte 2 - Vivências e Atitudes







Atitudes e Percepções



 Amostragem
em escalas de dados ordinais, com expressão de percepção por
concordância em escalas Likert. (exceto 2 questões de dados nominais). 










Se a base do casamento sólido não é CRISTO, é o que? SEXO? Deus fez o sexo pra nos alegrarmos, mas daí a se tornar base...
Willy Bretas Galgoul 

Editor Ichtus Editorial 
Coisas de Crente
















Todos concordam, mas [...] É a hipocrisia do hipócrita.



Caio Fábio
Pastor, Teólogo

Caminho da Graça







Prega-se algo que não se vive. Por trás de uma fachada puritana se esconde todo tipo de permissividade, e até mesmo perversão.

  Bispo Hermes Fernandes
Escritor, compositor, teólogo 
Líder da Reina
















A
ocorrência de 37,5% dos evangélicos acreditarem que entre quatro
paredes vale tudo mostra que somos vítimas de analfabetismo bíblico,
superficialidade da fé e um hedonismo crônico. O modelo atual de igreja,
que não discipula adequadamente seus membros, leva a conclusões
absurdas como esta. [...] O fato de líderes cristãos de grande
visibilidade na mídia afirmarem que vale tudo entre quatro paredes
colabora para a prática em larga escala de sexo anal, quando a Bíblia
infere isso como pecado.

Maurício Zágari
Jornalista, escritor, tradutor
Editor da Editora Anno Dominni

Editor e locutor do programa de rádio Mosaico Cristão (Rádio 93 FM – RJ).









Ou seja, para maioria dos respondentes o casal é o dogma.
Caio Fábio
Pastor, Teólogo

Caminho da Graça





Na sociedade contemporânea, talvez pela grande influência
da mídia, o sexo entre os casais tem assumido matizes bem
diferentes do início do século XX. Para mais de 55% dos entrevistados,
desde que ambos concordem, na “cama vale tudo”, ou seja, o que depreende-se
daí é que práticas tradicionalmente “problemáticas”, como os sexos oral e anal, hoje
já não são mais tabu para estes evangélicos.
  Carlos Moreira
Pastor, escritor, teólogo 

Editor assistente do Genizah



Nos
números mostrados, mais da metade - 56,4% - crê que vale tudo na cama,
desde que aprovados pelo casal (até brinquedinhos e, quem sabe, lógico,
os comprimidinhos com os quais, não existe cristão fraco ou sem
apetite). Mesmo que, por conta da ala neo-pentecostal venham padecendo
do mesmo mal que atingiu o ramo Católico-Romano, onde um clero (os
profissionais da religião e aparentemente inimigos do prazer da
criatura) vez por outra manifeste-se tentando legislar para muito além
das fronteiras que lhe diz respeito, ditando o que podem ou não os
casais no âmbito das suas intimidades.

Rubinho Pirola

Pastor reformado, cartunista
e grato pelo dom do sexo.














Ainda
assim, por males dessa religiosidade moralista e hipócrita, própria do
ser humano - e reconhecida por eles mesmos – continuam os evangélicos
muito exigentes com os pecados sexuais do que as falhas de carácter e
ética. Parece que como todo grupo religioso - não cristão - cuja
pregação é baseada na misericórdia e na tolerância para com a fraqueza
humana - ainda também têm eles mais rigor para com os pecados nas camas
dos outros do que na sua!
Rubinho Pirola
Pastor reformado, cartunista
e grato pelo dom do sexo.















35,8% dos homens casados evangélicos pesquisados concordam plenamente que a orientação pastoral pode ser edificante na vida sexual de um casal. Confesso que este foi um dos dados que mais me chamaram a atenção. Homens costumam ser muito reservados em se tratando de vida conjugal, e não gostam que outros opinem.


Por incrível que pareça, entre as mulheres pesquisadas o índice foi ligeiramente menor. 34,8% estariam abertas à orientação pastoral quanto à sua vida conjugal.


O problema é que pouquíssimos pastores se vêem preparados para dar este tipo de orientação. A política de muitos deles se baseia na expressão “deixa rolar”.


Talvez se deixassem de enxergar Cantares de Salomão como se fosse simplesmente uma alegoria da relação entre Cristo e a Igreja, e passassem a pregar sermões para os casais baseados nesse livro, haveria algum progresso na compreensão de muitos com relação aos prazeres do sexo na vida conjugal.



  Bispo Hermes Fernandes
Escritor, compositor, teólogo 
Líder da Reina









Por tudo o que vejo e sei acerca do típico agir do público masculino nas atividades das igrejas, fica a certeza de que este querer, manifestado aqui pelos homens (de contar com aconselhamento pastoral na matéria da vida sexual), reside mais no plano da vontade do que da prática. O que é bom! É evidencia de que há muito o que se fazer para reverter o quadro presente e os homens esperam por nossos esforços abertos e com alegria. Contudo, temos um caminho longo a trilhar de forma a alcançar a relevância no ministério junto aos homens. A igreja hoje é extremamente feminina e os pastores são, em geral, despreparados para entregar sermões e aconselhar nas matérias centrais da vida dos homens - isto inclui os desafios da fidelidade, da vida sexual saudável, dos negócios, da cidadania. Por consequência, a ética cristã nos negócios não prevalece e o mesmo acontece no plano moral, sexual, etc. A igreja precisa preparar servos com formação e vivência capazes de aconselhar homens em seus desafios específicos, à luz da Bíblia. Café da manhã devocional pode ser bom, mas não é isto que irá revestir os homens da armadura de Cristo em suas batalhas de segunda à sexta, pelo menos é o que se comprova.
 Danilo Fernandes
Editor do Genizah 


















Comportamento e Percepções

Amostragem em escalas de dados nominais, escalas Likert de 3 e 5 pontos.


















A falta de diálogo está no topo das causas de atrito entre os casais. Eu diria mais: Da família. Como se vê no gráfico, tudo se supera com comunicação. Esta é a chave. A começar pelo casal que deve separar um tempo diário para conversar e outro tanto para estimular a família a estar junta, conversar e se acolher. O exterior está sempre propondo atividades que nos separam, mas não podemos abrir mão do espaço de convívio da família e desta com Deus. É este encontro que irá garantir a qualidade de todas as nossas outras atividades.

Cláudio Duarte





Pastor e conferencista 
Batista











Eu próprio já vi até “tabelinhas do pode isso-não pode aquilo” em
algumas dezenas de congregações. Nessas paragens, o livro bíblico de
Cantares (de Salomão) cheio de um conteúdo poético-erótico, seria
queimado em praça pública, não estivesse no cânon, ainda que se invente
às pressas, sempre “interpretações meia-boca” para “suavizar” seu texto.


Rubinho Pirola
Pastor reformado, cartunista

e grato pelo dom do sexo.








Ai está danado... São os Aiatolás da igreja decretando suas leis. [...] E é aquele negócio: Não pode "aitolá" aqui, não pode "aitolá" ali...
Caio Fábio
Pastor, Teólogo


Caminho da Graça







Fonte: Genizah Virtual

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Um pouco de música...

Novelas fazem mal à saúde... do casamento!!!

Novelas fazem mal à saúde -- do casamento

Além das bobagens de sempre, agora as pesquisas apontam uma novidade nas novelas, se é que não sabíamos: onde chega o sinal da Globo, aumenta o número de separações. Não é preciso ser um gênio para perceber como as novelas tratam o casamento, as relações pessoais e, especialmente, os valores cristãos.
A novidade está na pesquisa dirigida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e sugere uma ligação entre as novelas da Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas. Publicada pela BBC.com, a pesquisa leva em conta os censos dos anos 70, 80 e 90 e o alcance da TV Globo em todo o país. Para os autores, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível”.
Não parece história da carochinha, como é o caso dos dramalhões. Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.
Não conheço a alma feminina. Mas desconfio que, quando os homens se acham frouxos, pobres ou incompetentes ao assistirem aos “modelos” de virilidade e sucesso da espécie masculina apresentados na tela, as mulheres também se descabelam. Não se sentiriam elas gordas, mal-amadas e incompletas ao verem no “espelho das 8” aquela mistura de “barbie” e mulher-fatal, uma espécie vencedora-sem-estrias e que nunca fica velha? Não há casamento que resista, se esse é o alimento diário.

Fonte: Ultimato

Faça o download da pesquisa Television and Divorce: Evidence from Brazilian Novelas, aqui

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Como um pai molda a vida de um filho...



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