Relíquias encontradas no aterro sanitário da capital vão para o "Museu do Lixo"
Com uma área total de 53 hectares, sendo apenas 29 hectares utilizados, o aterro sanitário de Palmas, gerido pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, possui um espaço singular; uma sala em que são guardados diversos objetos encontrados no lixo coletado, denominado "Museu do Lixo".
O engenheiro responsável pelo aterro sanitário, João Marques, cuida com carinho do espaço. Ao entrar na sala o visitante se depara com diversos objetos, como computador, impressora e uma máquina de costura. Dentro de um armário de aço é possível encontrar diversas imagens de santos e até o boneco de um saci.
Há ainda diversos livros, anuário, troféus e algumas relíquias como máquinas fotográficas e um dos primeiros aparelhos celulares fabricados, acompanhado de um carregador, e quadros de figuras públicas.
De acordo com o engenheiro e lixólogo, João Marques, os objetos ali encontrados são descartados pela população e são recolhidos pelos funcionários da prefeitura. "A maioria são objetos pessoais, nossa intenção é criarmos o museu do lixo com programa de educação ambiental voltado aos visitantes", afirma. (Informações da Ascop)
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