
Santa do Alto Glória, no Rio de Janeiro, sobre a segunda temporada da minissérie “Ó Pai Ó”.
“Vou interpretar o Queixão, um homem finge ser pastor para pegar dinheiro das pessoas do cortiço. É um vilão cômico e antagonista do Roque, (Lázaro Ramos), e de todos os moradores do cortiço”, explicou o ator, que comentou o caráter do personagem.
“Toda pessoa que ganha dinheiro com a fé dos outros tem que ser reprovada, porque é a maneira mais feia e suja de se ganhar dinheiro. Não é uma crítica específica a nenhuma religião, mas a todos que se aproveitam das pessoas”, finalizou.
Fonte: Notícias Gospel Mais
Comentário meu:
E não é que, de certa forma, ele tem razão em afirmar que é feio ganhar dinheiro com a fé dos outros.
Isso, para mim, é diferente de ser remunerado para pregar o evangelho ou estar à frente de uma congregação e receber remuneração (salário) por isso.
São coisas diferentes.
O feio, a meu ver, é locupletar-se com recursos de outras pessoas, valendo-se da boa-fé destas, enganando-as e prometendo coisas (milagres e outros badulaques, como queiram) em troca não apenas da fé, mas também do bolso das pessoas. Lembrem-se da venda de indulgências na ICAR, que acabou por resultar na Reforma iniciada por Martinho Lutero (na realidade foi apenas um dos pontos).
Se olharmos melhor à nossa volta, temos também a nossa "vendinha de indulgências" em muitas igrejas. E isso é reprovável. Isso, para mim, é charlatanismo e o dicionário conceitua bem o que quero dizer.
É isso.
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